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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

De bem com a crise


Estamos construindo esta grande Obra, “CENTRO DE CONVENÇÕES CENTENÁRIO” marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.
(Costa)


Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



A palavra crise, na língua chinesa, é a junção de dois ideogramas representativos de outras duas palavras: perigo e oportunidade. Desse modo, uma crise não é necessariamente boa ou ruim. Ela é perigo e oportunidade, porque traz em seu bojo o desafio inerente a uma situação de mudança. A nossa atitude face à crise é que determinará o resultado que obteremos na vida, de bom ou de ruim, a vitória ou a derrota, o sucesso ou o fracasso.

A palavra crise é uma velha conhecida no mundo e todas as línguas procuram dar-lhe uma definição. A maioria dos brasileiros talvez sequer saiba defini-la, mas sabe na prática principalmente sobre os seus custos. Em um plano mais amplo, muito já se falou em diversos tipos de crises: econômica, política, de moralidade, de ética etc.

Em termos pessoais, há as crises nossas de cada dia, quer se trate das constantes adaptações da nossa personalidade ou dos turbilhões que enfrentamos na busca de um lugar ao sol. Assim, pode-se facilmente intuir que crise é uma manifestação violenta e repentina de ruptura do equilíbrio; é também um estado de dúvidas e incertezas, de tensão e conflito; é uma fase difícil e grave na evolução das coisas, dos fatos e das ideias. Isso faz com que a presença da crise tenha uma enorme capacidade de incomodar.
Mas como devemos nos comportar em relação à crise?

Há pelo menos cinco comportamentos humanos numa situação inerente a uma crise.

Há os que veem a crise como uma catástrofe, como decomposição e o fim da ordem e da continuidade. Para esses a crise é algo anormal que devemos evitar a todo custo. São os catastrofistas.

Há os que se dão conta da crise, mas, em vez de explorar as forças positivas contidas nela, fogem para o passado, numa tentativa de imitar e reconstituir os costumes, as categorias de pensar e a vida do passado. São os arcaizantes.

Há os que tentam resolver a situação de crise fugindo para o futuro. Eles se situam dentro do mesmo horizonte que os arcaizantes, apenas no extremo oposto. São os futuristas.

Há os que tentam resolver a crise escapando dela num processo de interiorização; até se dão conta das nuvens negras no horizonte, mas fazem ouvidos moucos. Evitam o confronto, preferem não saber, não ouvir, não ler e não se questionar. Querem permanecer no seu pequeno mundo. São os escapistas.
Como se vê, todos esses comportamentos, em menor ou maior grau,  são reprováveis.

Mas, felizmente, há aqueles que veem na crise uma chance de uma nova vida. Buscam tematizar as forças positivas contidas na crise e formulam uma resposta integradora das várias dimensões da vida. Não rejeitam o passado, mas buscam aprender dele como um repositário das grandes experiências humanas; e não se eximem de continuar experimentando. Todo valor, donde quer que venha, é apreciado como tal e deverá ajudar na formulação de um modelo de vida que possa ser vivido e tenha a chance de levar a história adiante e dar sentido à vida. Esses são os responsáveis.

Não sei onde o leitor se situa nessas conceituações, mas esses comportamentos podem ser vistos principalmente em relação aos atuais problemas políticos nacionais.

Os catastrofistas acham que está tudo apodrecido, que ninguém presta, que todos os políticos são ladrões e corruptos.

Os arcaizantes preferem pensar que é melhor sentir “saudades do Sarney” do que tentar mudar o que precisa ser mudado.

Os futuristas continuam a teimar que o Brasil é o país de um futuro que nunca chega.

Os escapistas preferem não votar, não participar, não escolher, para não se comprometerem.

Os responsáveis são os que estão tentando passar o Brasil a limpo. Não me refiro às “ex” (secretárias e esposas) ou aos flagrados em corrupção que, por se sentirem preteridos, dão com a língua nos dentes, embora isso acabe ajudando. Refiro-me, sim, aos que estão denunciando os corruptos e punindo os criminosos, lutando de algum modo para termos um país melhor.

Na verdade, ninguém pode negar que, na vida, os momentos mais significativos são precedidos por crises. Mesmo que seja difícil perceber a sua utilidade imediata, a crise, uma vez superada, é uma passagem inevitável e obrigatória para o sucesso.

Os que creem em Deus e na Bíblia sabem que a esperança cristã apresenta um quadro futuro de superação de todas as crises. Paulo afirma: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).

Por isso, eu continuo orando e jejuando, acreditando que o Brasil tem jeito, e que o melhor ainda está por vir.


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pela Liberdade Religiosa para todos


Uma mensagem a todos os membros de Uniao de Blogueiros Evangelicos


A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana, apresentará mais uma vez a Resolução da Difamação da Religião na Assembleia Geral das Nações Unidas, no final deste ano.

Essa resolução: - dá ao governo o poder para determinar quais visões religiosas podem ou não podem se expressar nesses países;
- dá ao Estado o direito de punir aqueles que expressam posições religiosas “inaceitáveis”, de acordo com o que eles acreditam;
- torna a perseguição legal;
- visa criminalizar palavras e ações consideradas contra uma religião em particular, nesse caso, o Islã.
- tem o poder de estabelecer legitimidade internacional para leis nacionais que punem a blasfêmia ou, por outro lado, proíbem críticas à religião.

Muitos países apoiaram essa resolução no passado, mas alguns agora estão mudando de ideia. Este ano, existe uma possibilidade real de que ela seja derrotada. E você pode ajudar. Está na hora de mudarmos isso.
Participe da petição global realizada pela Portas Abertas Internacional e una-se a milhares de cristãos ao redor do mundo. O abaixo-assinado será entregue às Nações Unidas em dezembro deste ano.
» Como posso ajudar?

Divulgue a campanha para outras pessoas, em sua igreja, escola, faculdade, trabalho, utilizando os recursos disponibilizados em nosso site. Faça o download de alguns recursos como vídeos, apresentação em powerpoint e arquivos para marca-página e adesivo. Além disso, você pode imprimir o abaixo-assinado quantas vezes quiser e distribuir para muitas pessoas.

Preencha seus dados no formulário, que funciona como um abaixo-assinado eletrônico e ajude a mudar a história da liberdade religiosa em muitos países.


Uniao de Blogueiros Evangelicos


http://www.portasabertas.org.br/freetobelieve/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As lições dos mártires cristãos

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Jesus passou cerca de três anos ensinando e treinando seus discípulos quanto aos valores do reino de Deus, preparando-os para a missão de serem suas testemunhas, para levarem a mensagem de salvação a todos os povos. Essas lições demoraram a entrar em suas mentes, pois tudo o que gostavam de discutir entre si era sobre qual deles seria o maior.

Eles queriam saber do status do reino vindouro, sua parte nele, mas não entendiam nem aceitavam a cruz, tampouco o sacrifício de serem testemunhas. Eles ainda ignoravam as sublimes virtudes da moralidade cristã. Algo não muito distante das atitudes costumeiramente observadas nas conferências e convenções, quando fala-se abundantemente sobre números de membros, orçamentos, batismos, edifícios, programas, crescimento de igreja, quando tudo o que se evidencia é a tentativa de estabelecer quem é o maior entre nós.

A ambição egoísta e a competição vergonhosa dos discípulos foi logo identificada por Jesus. Assim, numa viagem, Jesus indagou-lhes: “De que é que vocês vinham tratando pelo caminho?” Eles não responderam logo. Mas, depois, tomaram coragem e lhe perguntaram: “Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?”

Bem próximo deles estava um menino, que Jesus colocou diante de todos. Num tom de voz suave mas firme, advertiu-os: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3).

Segundo a tradição, aquele garoto abraçado por Cristo (e posto em sua inocência como modelo do que é verdadeiramente grande) era Inácio, que viria a ser o Bispo de Antioquia. Inácio fora discípulo do apóstolo João. Contado como um dos mártires cristãos, foi devorado por feras no Coliseu romano, em 107 AD, por ordem do imperador Trajano.

Quando ouviu sua sentença, Inácio caiu de joelhos, ergueu seus olhos ao céu e bradou: “Oh, Senhor, agradeço-te haver-me honrado com o mais precioso sinal de tua caridade, e permitido que eu seja acorrentado por teu amor”. Seu crime foi “carregar dentro de si Jesus crucificado”, confissão que fez diante do imperador romano.

Inácio talvez estivesse entre os quinhentos irmãos na fé, antes da ascensão de Jesus, que disse: “Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). No grego, a palavra testemunha é martureo, de onde provém a palavra mártir.

Inácio foi uma fiel testemunha, um verdadeiro mártir, assim como muitos outros, mortos pela sua fé, os quais selaram seu testemunho cristão com o próprio sangue.

O primeiro mártir cristão foi Estevão, apedrejado até a morte por amor a Jesus. Um jovem chamado Saulo consentiu no seu brutal assassinato (At 8.1). Muitos anos depois, chamado de Paulo, o apóstolo, ele próprio foi martirizado por amor a Cristo.

João Huss, antes de morrer queimado numa fogueira por causa de sua fé em Cristo, bradou: “Hoje vocês matam o ganso (huss), mas daqui a cem anos nascerá um cisne que não poderão matar”. Lutero, cujo significado é cisne, nasceu cem anos depois e promoveu a Reforma.

O Século XX despontou como “o século dos mártires”, pois em todo o mundo milhares de cristãos foram aprisionados, torturados e mortos por causa de sua fé. Dizem os especialistas que nesse século foram mortos mais cristãos do que em todos os anteriores.

Ainda hoje, muitos cristãos têm morrido por causa de sua fé. No Brasil, ainda há perseguição aos servos de Jesus, seja nas brenhas do Amazonas, ou no sertão nordestino, quer em terras do sul.

Na escola Columbine (Denver, Estados Unidos), dois jovens fortemente armados entram numa classe e ordenam que ficassem em pé os que criam em Deus. A adolescente Cassie Bernal, de 17 anos, ficou em pé. Eles perguntaram; “Você crê em Jesus?” Ela afirmou: “Sim, eu amo Jesus”. O atirador perguntou: “Por que?”. Antes que tivesse tempo de responder, ela foi morta com um tiro.

A lição que os mártires deixam é dupla: primeiro, é um lembrete de que a nossa Causa é indestrutível, pois a Igreja de Jesus não pode ser destruída, como Ele próprio afirmou: “Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

Segundo, traz estes eloquentes questionamentos: o nosso amor por Jesus é puro, a ponto de não o negarmos na hora da provação? A nossa fé em Cristo é firme, a ponto de não desistirmos de lutar? Estamos prontos para ser  testemunhas?


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

sábado, 2 de outubro de 2010

Elevado Gunnar Vingren

Elevado Gunnar Vingren (Fotos Pr Henrique Mesquita).
Reverendo Samuel Câmara (Fotos Pr Henrique Mesquita).
Conjunto Belemitas (Fotos (Pr Henrique Mesquita).
Prs Benjamin Ângelo de Sousa e Enaldo Brito à  direita

(Fotos Pr Henrique Mesquita) Belém-Pará.



Ev Domingos Teixeira Costa
Foram inaugurados no dia 30/09/2010 a avenida Dalcídio Jurandir e o elevado Gunnar Vingren, uma homenagem da governadora Ana Júlia Carepa, ao missionário fundador da Igreja Assembléia de Deus, no dia 18 de Junho de 1911 em Belém do Pará, na companhia de Daniel Berg, também já homenageado pala mesma governadora neste ano, dando  nome ao elevado do cruzamento da Av Júlio César com a Av Pedro Álvares Cabral de Daniel Berg.
 
O elevado Gunnar Vingren, está localizado no cruzamento das avenidas Dalcídio Jurandir e Júlio César. A construção forma quase um ângulo de 90º e foi idealizado a fim de evitar a implantação de um semáforo para as duas vias, acarretando engarrafamentos ali.
A nova avenida Dalcídio Jurandir, é resultado da primeira etapa do projeto Ação Metrópole denominado de corredor Norte, medindo 4,8 quilômetros de extensão e segue da rodovia Augusto Montenegro até a avenida Júlio César. A via possui seis faixas de tráfego, sendo três no sentido Augusto Montenegro - Júlio César e as outras três no sentido contrário.
A avenida Dalcídio Jurandir tem capacidade de tráfego para 3.300 veículo por hora, sendo 1.100 carros por faixa. A coordenação do Ação Metrópole estima que 1.400 veículos passem a circular no novo trecho nos horários de pico, aliviando o trânsito na Av Pedro Álvares Cabral entre entroncamento e Av Júlio  Cesar, por parte dos veículos vindos das cidades novas,PAAR, Icoaraci e Bengui através avenidas Independência e Augusto Monte Negro.
Esteve presente ao ato inaugural, o Reverendo Samuel Câmara, Presidente da Assembeia de Deus nesta Capital, acompanhado por muitos pastores assembeianos representando a Igreja e externando a satisfação de ver o reconhecimento que há da grande Obra de Deus atualmente operando no mundo por mãos das Asembleias de Deus que foram embrionadas no Céu e nascida em Belém, Capital do Estado do Pará – Brasil, alcançando o mundo, com o Evangelho de Cristo Jesus, nosso SENHOR.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Líderes cristãos reafirmam apoio a Marina

Ante ataques injustos desferidos por uma minoria de líderes evangélicos à candidata Marina Silva, nós, líderes evangélicos e católicos, reiteramos o apoio a Marina. E nossas razões são fortes.

Marina Silva sempre foi clara quanto à sua posição em defesa da vida e contra o aborto.

Marina, com o apoio de juristas, líderes e parlamentares cristãos, durante a campanha eleitoral, informou à sociedade que se eleita não tomaria nenhuma iniciativa, na qualidade de chefe do Executivo, com o objetivo de descriminalizar o aborto no Brasil.

Disse ainda que, se necessário e se provocada, não restringiria o assunto ao Congresso Nacional. Ela entende que um tema com esta complexidade não pode ficar restrito aos parlamentares, mas sim submetido a um profundo e amplo debate pela sociedade, por meio de um plebiscito.

Importante esclarecer que o presidente não convoca plebiscito, mas sim o Congresso Nacional. Marina defende esta forma de decidir o assunto, mas não o convocaria.

Entendemos que Marina inteligentemente optou por discutir este tema tão sério e delicado com o povo, na convicção de que os brasileiros saberão responder a essa questão, como demonstram todas as pesquisas sobre o tema.

Portanto, deixar um assunto tão complexo para deputados e senadores pode ser um risco à vida.  Pois é bem mais fácil para os defensores do aborto obter maioria no Congresso do que na decisão popular.

O plebiscito, aliás, teria a vantagem de dar fim às contínuas tentativas de mudar a legislação sobre o tema: a decisão popular, soberana, calaria por muito tempo as vozes mais renitentes. Sedimentando uma nova consciência sobre a questão no país.

Marina jamais tomou alguma iniciativa ou se manifestou a favor do aborto. Pelo contrário, sempre fez a defesa incondicional da vida desde a concepção.

Lembramos também que, dos três mais importantes candidatos à presidência da República, Marina é a que, de fato, já pagou preço político, em situações reais, por se declarar contrária ao aborto. Já seus adversários, quando no poder, deram largos passos na direção da legitimação do aborto.

Marina é pela vida não só nesta questão, mas em todas as outras. Sua trajetória de vida, sua luta política, seu compromisso ético demonstram que, na Presidência da República, sempre se pautará pelos valores cristãos que a colocaram onde está.

Ao comparar os candidatos, vemos como é gritante a diferença de estatura ética e espiritual: Marina é, de longe, a melhor. Sua vida cristã é vivida no dia-a-dia, não somente na hora das eleições. É lamentável que uma minoria de líderes evangélicos insista em discutir apenas se um candidato é ou não a favor do aborto sem olhar suas propostas para o país, seu testemunho, seu passado, sua conduta e sua vida. Não vemos essa minoria de líderes questionar a ética, a competência, a integridade e as propostas dos candidatos.

Concordamos com Marina que há outros assuntos igualmente relevantes para um Presidente da República se ocupar, em especial em um país que se assombra com o número de analfabetos, a saúde precária, a inexistência de saneamento básico para a maior parte da população, a falta de oportunidades de emprego, a destruição de nossas riquezas ambientais, a violência e a corrupção, que encontra espaço nas mais altas esferas de poder. É de Marina, também, o melhor plano de combate ao uso de drogas, que em seu governo certamente será uma das prioridades.

Marina, por sua postura ao mesmo tempo firme e serena, representa para nós, evangélicos, uma grande oportunidade de lidar com a política de forma diferente da que temos lidado nos últimos anos.

Com Marina, a política se dá no campo do convencimento, da apresentação de argumentos, do debate de idéias, não no campo da imposição ou da barganha, como temos visto tantas vezes. Além disso, sua capacidade de dialogar com todos os setores da sociedade contribui para combater o preconceito contra os evangélicos.

Ela sempre assumiu aberta e corajosamente sua opção religiosa diante de todos, mesmo os mais preconceituosos quanto à fé e quanto ao fato de ser missionária da Igreja Assembléia de Deus. Sabendo que governará para crentes e descrentes, Marina mostra respeito por todos, mas não nega suas convicções.

Por isso nos sentimos felizes e honrados em apoiar uma candidata com tal estatura. Marina Silva merece o voto de todo o povo cristão do Brasil.

 Autor desconhecido

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