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sábado, 31 de março de 2012

A Semana que Mudou o Mundo

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Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



       A semana mais importante da História, aquela que mudou o mundo, teve Jesus Cristo como seu protagonista. A semana da Páscoa foi definidora para a História, não por causa de sua religiosidade festiva, ou mesmo pelos arroubos libertários próprios de sua celebração. A semana da Páscoa foi importante porque a humanidade passou a ter uma real possibilidade de mudar de rumo, de ter acesso ao plano divino de salvação eterna e também de reatar a sua comunhão com Deus.
 
A semana da Páscoa foi riquíssima em acontecimentos inusitados. Jesus fez assombrosas revelações proféticas a respeito do futuro da humanidade, falou de Sua própria morte como um sacrifício necessário e indispensável, e anunciou sua indefectível traição por um “amigo”. Do lado oposto, Sua morte foi selada em um pacto de traição e os inimigos se organizaram para dar cabo de Sua vida.
 
Os religiosos prepararam contra Ele uma acusação teológica, a de blasfêmia; os tribunos, uma acusação política, a de sedição. Mas o que estava por trás dos acontecimentos, e só Jesus o via, era o plano divino de redenção da raça humana, possibilitado pelo Seu próprio sacrifício expiatório. Desse modo, a Páscoa era o pano de fundo de onde se desenrolou o enredo da paixão e morte de Cristo e de onde brotou a nossa esperança eterna.
 
Jesus incomodava demais com Sua mensagem clara e contundente, pois anunciava que o reino de Deus estava próximo e que, para entrar nele, era necessário arrependimento e conversão. Tudo contrário à pregação de regras e à adoração formal dos rituais religiosos da época. Tanto que as autoridades judaicas queriam matá-lo.
 
Jesus, porém, se encaminhou resolutamente para Jerusalém, pois sabia que ali, exatamente durante a festa pascal, é que se cumpriria a libertação espiritual que a própria Páscoa exemplificava. Nada poderia detê-lo, e Ele estava pronto para o sacrifício, para morrer pela humanidade. Mais que isso, Ele sabia que a Sua morte vicária era a única esperança para a humanidade caída.
      
 A Páscoa foi instituída, originalmente, como a festividade símbolo da libertação do povo de Israel do Egito, no evento conhecido como Êxodo. O Senhor Deus emitiu uma ordem específica ao Seu povo, cuja obediência traria a proteção divina e a consequente libertação da escravidão. Cada família deveria tomar um cordeiro, sacrificá-lo e comê-lo assado. Depois deviam passar o sangue do cordeiro nos umbrais e nas vergas das portas, pois o Anjo da Morte percorreria a terra e passaria por cima das casas que tivessem o sinal do sangue, poupando os seus primogênitos.
 
Daí o termo Páscoa, do hebraico pesah, que significa “passar por cima”, ou “poupar”. Depois que o povo de Israel saiu do Egito, Deus ordenou que se celebrasse continuamente a Páscoa como um memorial dessa libertação.
 
A Páscoa, pois, continha um simbolismo profético, como “sombras das coisas futuras”, que apontava para um evento ainda por vir, a Redenção efetuada por Cristo. O apóstolo Paulo afirmou: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. O cordeiro morto era como um modelo antecipado do sacrifício de Cristo na cruz pelos nossos pecados.
 
Em suma, a Páscoa simboliza três coisas: liberdade da escravidão, salvação da morte e caminhada para a terra prometida. Para os hebreus, isso tinha um sentido físico, pois havia a escravidão do jugo egípcio a ser subvertida, uma morte ignominiosa iminente a ser suplantada e a esperança de uma terra a ser conquistada.
 
Para nós, hoje, há o sentido de natureza estritamente espiritual, pois precisamos ser libertos da escravidão do pecado e salvos da morte eterna, caminhando avante na certeza de que o céu onde Cristo habita é o nosso destino final, onde “estaremos para sempre com o Senhor”.
 
Esta semana é, portanto, muito importante para todos nós. Precisamos fazer deste momento uma oportunidade de reflexão, primando por verificar a posição em que estamos diante de Deus, se em comunhão ou distantes. 
 
Não creio que na Páscoa caiba o sentimento misto de tristeza e compaixão pela morte de Cristo, como se Ele ainda estivesse impotente na cruz ou inerte no túmulo. Acredito que a Páscoa deva ser comemorada com alegria, pois aponta para a libertação que a ressurreição de Jesus nos propiciou.
 
Se Cristo não tivesse ressuscitado, no dizer de Paulo, a nossa fé seria uma completa vacuidade e nós seríamos os mais infelizes de todos os homens. Mas Cristo ressuscitou! Ele vive! E porque Jesus está vivo, a nossa esperança é eterna.
 
Ainda ressoam nas faldas do Universo a palavra dos anjos às mulheres: “Buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; Ele ressuscitou, não está mais aqui”. É isto que torna a semana da Páscoa importante, pois nela o destino do mundo foi mudado.


 
 
 
 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Escola Bíblica Dominical L01 2T 12

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Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2012. Comentarista: Claudionor de Andrade, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 01 de 13
                                 01 de Abril de 2012

Tema – Apocalipse, a Revelação de Jesus Cristo

Texto Áureo – Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta
profecia
, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (Ap 1.3).

Verdade Prática – O crente que lê e estuda o Apocalipse não se espanta com o programa de Deus para este últimos dias.


LEITURA BÍBLlCA

Apocalipse 1.1-8
1 - Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu
servo
,

2 - o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.

3 - Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

4 - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;

5 - e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,

6 - e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!

7 - Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

8 Fu sou o Alfa e o Ômega, o Principio o fim, diz Senhor, que é, que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.

INTRODUÇÃO

O Apocalipse é um dos livros mais belos e fascinantes da Bíblia. Através de seus símbolos e figuras, mostra-nos Jesus como serão os últimos dias da humanidade. Se no Gênesis tudo é começo, no Apocalipse tudo é consumação. Uma consumação, porém, que recomeça quando a Nova Jerusalérn desce dos céus "ataviada como noiva adornada para o seu esposo".

Neste trimestre, estudaremos o último livro das Sagradas Escrituras. Deleite-se, pois, desde já, nas consolações que nos traz a Escatologia Cristã. Está você preparado para as Bodas do Cordeiro? Então, que a nossa súplica seja: "Ora vem, Senhor Jesus" .

I. O LIVRO DO APOCALlPSE
1. Apocalipse, o único livro profético do NT. Embora haja profecias em quase todos os livros do Novo Testamento, somente o Apocalipse pode ser considerado um documento rigorosamente profético. Aliás, até o seu título é profético. Em grego, Apocalipse denota a remoção de um véu estendido sobre algo que deve e precisa ser conhecido urgentemente por você e por mim.

Quanto ao conteúdo, o Apocalipse é revelação. Se lhe considerarmos a mensagem, é profecia. Enviado como carta aos seus primeiros destinatários, o livro, na verdade, é uma epístola.

2. Um livro de advertências e consolões. O Apocalipse não se limita a descortinar o futuro. Palavra inspirada de Deus, adverte, exorta e ensina os cristãos de todas as épocas e lugares a esperar, em ordem santa, o aparecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Suas consolações no Espírito Santo são abundantes.

11. AUTORIA, DATA E LOCAL
1. Autoria. João, filho de Zebedeu, é o autor do Apocalipse (Ap 1.1,4,9; 22.8). Ele também escreveu o quarto evangelho e três das sete estolas universais. Em virtude de sua profundidade teológica, o apóstolo recebeu dos Pais da Igreja o  título de "João, o Teólogo". Outra alcunha deram-lhe os antigos: João, o Divino. O apóstolo é conhecido igualmente como o discípulo a quem Jesus amava (lo 21.20). Em todas as suas obras, João sempre buscou realçar, e deixar bem patente, a divindade do Nazareno (J o 20.31).

2. Data. O Apocalipse foi escrito entre 90 e 96 d.C. Nessa época, imperava o cruel e desapiedado Domiciano. Em nada diferia ele de Nero e de Calígula, os dois mais
o
diados, perversos e sanguinários governantes de Roma.

3. Lugar. João escreveu o Apocalipse em Patmos (Ap 1.9). Tratase de uma pequena ilha da Grécia. Distando 55 quilômetros da costa sudoeste da Turquia, faz parte do arquipélago conhecido como Dodecaneso. Sua área total é de 34,6 km2 e sua população, hoje, gira em torno de três mil habitantes.

Patmos acha-se dividida em duas partes quase iguais: uma no lado norte e outra na banda do sul, ligadas por uma estreita faixa de terra. De vegetação modesta, a ilha é caracterizada por montes relativamente baixos; o mais elevado é o Profitis Ilias com 269 metros. O lugar era utilizado como reclusão para os inimigos do Império Romano.


111. APOCALlPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NT
1. Tema do Apocalipse. O próprio autor declina o tema do Apocalipse: "Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer" (Ap 1.1). "Composto por uma série de visões, imagens, símbolos e figuras, o Apocalipse revela os conflitos do povo de Deus e a sua vitória final sobre o império das trevas. E conclui, mostrando os redimidos a desfrutar de todas as eternas bem-aventuranças" (Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD).

2. Divisões do Apocalipse. Assim podemos distribuir o conteúdo do livro: 1) "As coisas que tens visto": a visão do Cristo glorificado no meio dos sete candelabros (cap. 1); 2) "as que são": as cartas enviadas por Jesus, por intermédio de João, às sete igrejas da Ásia Menor (caps. 2 e 3); 3) e as coisas "que depois destas hão de suceder": a ascensão do Anticristo, a Grande Tribulação, o Milênio, o Julgamento Final e a inauguração da Jerusalém Eterna e Celeste (caps. 4-21).

No Dicionário de Profecia blica (CPAD), encontramos outras informações acerca da estrutura do Apocalipse: "O conteúdo do livro pode ser dividido em oito partes: 1) As sete cartas às igrejas da Ásia Menor (1- 3); 2) Os sete selos (4.1 a 8.1); 3) As sete trombetas (8.2-a 11); 4) As sete figuras simbólicas - a mulher vestida de sol, o dragão, o menino, a besta que saiu do mar, a besta que se levantou da terra, o Cordeiro no monte Sião e o Filho do Homem sobre a nuvem; 5) O derramamento das sete taças (1 5, 16); 6) A condenação eterna dos ímpios (17-20); 7) As glórias da Nova Jerusalém (21-22.5); 8) Epílogo (22.6-21)".

3. Objetivos do Apocalipse. João escreveu o Apocalipse, tendo em vista: 1) corrigir as distorções doutrinárias e desvios de conduta das igrejas da Ásia Menor; 2) consolar os santos que eram impiedosa e duramente perseguidos pelas autoridades romanas; 3) mostrar aos santos o que haveria de acontecer nos últimos dias; e: 4) alertar-nos quanto à brevidade e urncia da vinda do Senhor.

IV. A LEITURA DO APOCALIPSE
1. A produção de livros no período do Novo Testamento. O livro, na época de João, era um produto dispendioso e caro. Trabalhando cada obra artesanalmente, os escribas, sempre ciosos de sua profissão, cobravam pelo serviço um preço nada módico. Somente os ricos podiam sonhar com um livro à cabeceira.

2. A leitura das Escrituras Sagradas. Na maioria das congregações, havia apenas um exemplar das Sagradas Escrituras. Para que todos fossem edificados, um oficial da igreja punha-se a ler a Palavra de Deus, enquanto a irmandade ouvia-o reverente e atentamente. Por isso a recomendação do Cristo: "Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Ap 1.3).

3. A liturgia da Palavra. Embora tenhamos amplo acesso à Bíblia Sagrada, voltemos à liturgia da Palavra. Leiamos os profetas, ouçamos os apóstolos. Nesse ensejo, sugiro a leitura integral do Apocalipse, em voz alta, do púlpito de nossas igrejas, logo no primeiro domingo deste trimestre, para que todos, crentes e não crentes, ouçam-no e sejam bem-aventurados.

CONCLUSÃO
Que ninguém venha a menosprezar o Apocalipse, alegando tratar-se de um livro difícil e enigmático. Se o lermos com discernimento e paciência, viremos a constatar: a chave para a sua interpretação acha-se em suas próprias páginas.O Noivo jamais enviaria uma carta indecifrável à sua Amada.        

Você já leu o Apocalipse? Abra a sua Bíblia, e ponha-se a ler, agora mesmo, este maravilhoso e fascinante livro de Deus.

                       

domteicos@gmail.com 
 
 
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