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domingo, 25 de agosto de 2013

Em busca dos inocentes



Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

  

Certa feita, Jesus confrontou alguns líderes que confiavam em si mesmos, tendo-se por inocentes diante dos homens e justos diante de Deus. Confrontou-os porque, em vez de demonstrarem a misericórdia inerente à posição que pensavam ter, chegavam ao cúmulo da empáfia de desprezarem os outros. E então lhes propôs esta parábola: “Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”.

Ora, quem conhecia a reputação de fariseus e publicanos certamente daria uma ampla vantagem de julgamento ao primeiro. A razão era óbvia. Os fariseus eram a seita mais rigorosa e regulatória do judaísmo – cujo viés legalista trazia 613 preceitos que ordenavam a vida toda das pessoas, desde o levantar até ao deitar. E ninguém ousaria negar o que o fariseu afirmava na sua oração. Os publicanos, embora ricos, era párias sociais; eram tidos como pelegos e traidores da pátria. Eram judeus, mas trabalhavam para o governo romano; como funcionários públicos da coletoria, extorquiam o povo com cobrança de impostos exorbitantes; eram ricos, mas desprezados.

Quem você pensa que ganharia essa parada? Os observadores na praça certamente dariam um voto ao fariseu. Mas não Jesus. Ele concluiu a Sua parábola desse modo: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado”.

O que Jesus está dizendo, em outras palavras, é isso: quem se acha “o cara” e, por isso, declara sua inocência diante dos homens e nega o seu pecado diante de Deus, não pode receber as bênçãos do perdão dos pecados e da Salvação. Mas quem se declara culpado e clama pela misericórdia de Deus, é perdoado e justificado. É simples: ninguém pode ser considerado salvo sem antes reconhecer que está perdido. Esse é o caminho do Evangelho de Cristo.

       Essa situação mostrada por Jesus tem se repetido sempre. Conta-se que o famoso evangelista D. L. Moody visitou certa vez uma prisão chamada As Tumbas, a fim de orar pelos internos. Após terminar sua pregação, Moody conversou com alguns homens em suas celas e fez a seguinte pergunta a cada um dos presos: “Por que você está aqui?”. As respostas foram estas:“Sou inocente, não merecia estar aqui”. “Fui enganado”.“Acusaram-me falsamente”. “Não tive um julgamento justo”. Mas nenhum deles admitiu que fosse culpado.

       Moody finalmente encontrou um homem com o rosto escondido entre as mãos, chorando, e lhe perguntou: “Qual é o seu problema, amigo?”. Ao que o prisioneiro respondeu: “Meus pecados são muito maiores do que posso suportar”. Aliviado por haver finalmente encontrado um homem que reconhecia sua culpa e a necessidade de perdão, o evangelista exclamou: “Graças a Deus por isto!”. Moody, então, falou-lhe sobre o Evangelho da salvação em Cristo e levou-o a conhecer o Senhor, a quem o preso entregou sua vida. Tal conhecimento da graça do Senhor Jesus Cristo libertou-o das amarras do pecado e o tornou um homem verdadeiramente livre, embora ainda na prisão.

       Mesmo hoje, quando alguém é pego por algum crime, dificilmente se diz culpado. Se perguntado sobre o porquê de ter sido preso, alega desbragada inocência. Vá lá que um ou outro caso seja verdade. Porém, isso só vem a confirmar uma egoísta característica humana de autojustiça, que começa sempre pelo não reconhecimento das próprias falhas.

É interessante que o caminho da religião é o oposto do Evangelho. A religião ensina a fazer penitência pelos nossos pecados; o Evangelho diz a todos que se arrependam e peçam perdão, pois Jesus já fez a penitência. A religião diz que temos de fazer boas obras para sermos salvos; o Evangelho afirma que somos salvos para fazer boas obras. A religião manda que nos justifiquemos mediante o autosacrifício; o Evangelho diz que somos justificados pela fé no sacrifício que Jesus realizou em nosso lugar.

A religião diz que nós somos bons; o Evangelho afirma que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). A religião ensina que temos justiça própria; o Evangelho prega que “não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). A religião ensina a nos declararmos “inocentes”, mas nos deixa prisioneiros de nós mesmos; o Evangelho ensina a nos declararmos “culpados”, mas nos dá a verdadeira liberdade em Cristo.

Não somos chamados para declarar inocência diante dos homens nem justiça própria diante de Deus; antes, somos chamados para ser livres em Cristo. Como disse Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.32). Você precisa fazer sua própria escolha.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito

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52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito 
52 igrejas queimadas e centenas de cristãos mortos no Egito


A ira islâmica recai sobre cristãos às vésperas de uma guerra civil.
 por Jarbas Aragão


O mundo olha horrorizado para o Egito esta semana. Os números oficiais falam de 525 mortos, incluindo 43 policiais, e 3.000 feridos em todo o país. A Irmandade Muçulmana aumentou o número de mortos para 4.500.

Após a destituição de Mohamed Morsi, o país se viu tomado pela disputa de vários grupos pelo poder. Manifestações em todo o país evoluíram para uma verdadeira batalha campal. Especialistas afirmam que o Egito está numa encruzilhada que pode mudar radicalmente o país caso os aliados da Irmandade Muçulmana vençam. Um dos motivos é por que eles já falam em uma guerra contra Israel.

Os conflitos desde quarta-feira são os mais sangrentos já registrados no país na era moderna. A violência utilizada pelas forças de segurança dos partidários da Irmandade Muçulmana, que controlava o governo deposto, desencadeou uma onda de raiva e vingança em todo o país. Tudo piorou com a renúncia do vice-presidente Mohamed ElBaradei. Ganhador do Nobel da Paz ele justificou que não poderia “assumir a responsabilidade por decisões com as quais não estou de acordo”.

Em meio a isso, muitos muçulmanos se voltaram contra os cristãos, a quem muitos acusam de ter apoiado os inimigos de Morsi. Existem registros que pelo menos 52 igrejas foram queimadas em várias cidades do país, alguns possuíam um grande valor histórico. Escolas cristãs, mosteiros e instituições como a Sociedade Bíblica também foram atacadas. Um grande número de casas pertencentes a cristãos também foram atacadas, os mortos podem passar de 200.

A Igreja Copta, maior grupo cristãos do país, relata que na cidade de Assiut, no centro do país, os fiéis tiveram de fugir por uma janela enquanto uma multidão cercava e apedrejava o seu templo. Nas cidades de Minya, Fayoum e Sohag várias igrejas coptas foram queimadas e já existem vídeos mostrando isso no Youtube.

De acordo com um relato do jornal New York Times, “muçulmanos têm pintado um ‘X’ preto nas lojas cristãs para marcar quais seriam queimadas. Multidões atacaram igrejas e cristãos sitiados em suas casas. Sabe-se de cristãos que foram mortos com golpes de facas e facões em suas casas.”

Representantes da liderança cristã do país afirmam que os ataques ocorreram “sem motivo algum, o único crimes que eles cometeram é serem cristãos em um país onde uma das facções políticas está travando uma guerra religiosa e apela para a violência visando ganhos políticos.”

Uma das justificativas para os ataques religiosos é que Tawadros, líder espiritual dos oito milhões de cristãos coptas do Egito, expressou seu apoio à retirada dos militares que apoiavam Morsi e a suspensão da Constituição do Egito. Os cristãos são cerca de 10% dos 85 milhões de habitantes do Egito.

Embora o exército tenha declarado “estado emergência”, ninguém sabe que rumos essas manifestações podem tomar. A maioria da população não apoia o golpe de Estado ocorrido no início de julho contra o Governo eleito.

Vários países europeus como o Reino Unido, França e Alemanha manifestaram o pesar pela violência no Egito. O presidente francês chegou a falar em uma intervenção internacional para evitar uma guerra civil. O Governo da Turquia, país igualmente muçulmano, pediu que “a comunidade internacional, liderada pelo Conselho de Segurança da ONU e da Liga Árabe” possam intervir e impor medidas radicais para parar os assassinatos. Com informações CNN, Christianity Today e Daily News Egypt.

Assista:   Vídeo


Fonte: 
http://noticias.gospelprime.com.br/egito-igrejas-queimadas-cristaos-mortos/


domingo, 11 de agosto de 2013

PAI

            Domingos Teixeira Costa


Aos pais, desejo que o amor seja o vínculo principal vivenciado na família, enquanto este existir. Família hoje, parece ser algo em extinção, mas não é. Aquele que instituiu a família é poderoso para a manter até ao fim da humanidade.

A figura do pai sempre existirá. Para ser pai, existe uma necessidade extrema, a da figura mãe, nos defrontamos então, com a responsabilidade da convivência entre três ou mais pessoas, e agora, o que até então não era pai, possui a responsabilidade aumentada em tudo. Antes os dois Viviam separados, o ato pelo qual originou o filho, também unificou o grupo naturalmente formando um conjunto harmônico entre si, segundo Deus (Gn 2.23 Mc 10. 8).

O pai ama, e mais uma vez doa-se, doa-se para suprir as necessidades, ama, protege, recebe o filho com abraços, se este sair de casa, há uma festa ao retornar o filho à casa do pai. (Lc 15.20) conforme o ensino bíblico.

Pais, Deus os abençoe, com amor, paz, harmonia, felicidade, saúde e a bondade vinda do céu dos céus, para a glorificação do supremo Criador dos céus e da terra, por ele haver decidido entrar a ti com sua vida que a ele novamente um dia voltará, "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu"  (Ec 12. 7). Ele é o único PAI eterno.





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Papa aprova medidas de combate a lavagem de dinheiro


Escrito por,  
size_590_photo-33Cidade do Vaticano – O papa Francisco aprovou nesta quinta-feira novas medidas para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa, informou a Santa Sé em comunicado.
As novas iniciativas, aprovadas através de um “Motu Proprio” (documento papal), são uma continuação das já aprovadas em matéria de prevenção e luta contra atividades ilegais na área financeira e monetária pelo papa anterior, Bento XVI, em 30 de dezembro de 2010.
Entre as medidas está a criação do Comitê de Segurança Financeira do vaticano a fim de coordenar as autoridades competentes da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano na prevenção e luta contra a lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa.
Além disso, o documento “reforça” a função de vigilância e regulação da Autoridade de Informação Financeira (AIF) e cria a função de “vigilância prudencial” das entidades e organismos que desenvolvem “profissionalmente uma atividade de natureza financeira”, entre eles o Instituto para as Obras de Religião (IOR), o tão questionado banco vaticano.
Com essa última iniciativa, de cuja execução será responsável também a AIF, o Vaticano responde a uma recomendação feita pela comissão Moneyval do Conselho da Europa, que já reconheceu que a Santa Sé percorreu um “longo caminho em muito pouco tempo” na luta contra a lavagem de capitais.
“A promoção do desenvolvimento humano integral sobre o plano material e moral requer uma profunda reflexão sobre a vocação dos setores econômicos e financeiros e sobre sua correspondência como fim último da realização do bem comum”, afirma o papa em seu “Motu Proprio”.
“Por esse motivo – prossegue – a Santa Sé, em conformidade com sua natureza e missão, participa dos esforços da comunidade internacional destinados à proteção e a promoção da integridade, estabilidade e transparência dos setores econômicos e financeiros e à prevenção e à luta contra as atividades criminosas”.
Entre as medidas aprovadas por Francisco também está a extensão da aplicação das leis vaticanas nesta matéria aos dicastérios da Cúria Romana e a outros organismos e entes dependentes da Santa Sé, assim como às organizações sem fins lucrativos que tenham entidade jurídica canônica e sede no Estado do Vaticano.
“Desejo renovar o compromisso da Santa Sé em adotar os princípios e executar os instrumentos jurídicos desenvolvidos pela comunidade internacional, adequando até mais a ordem institucional a fim da prevenção e da luta contra a lavagem, o financiamento do terrorismo e a proliferação de armas de destruição em massa”, comenta o pontífice argentino.
As medidas chegam depois que em julho passado Francisco, eleito papa em março deste ano, deu mais um passo na reforma das instituições vaticanas ao criar uma comissão para as reformas da estrutura econômica administrativa da Santa Sé.
A iniciativa se somou à composição, em abril, de um grupo de oito cardeais para o aconselharem na direção da Igreja e para que estudem um projeto de revisão da Cúria Romana; além da comissão de investigação criada em junho para reformar o Banco do Vaticano.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Retrato de Jesus Cristo

Vale a pena assim, como conseqüência, conhecer esse perfil de Jesus_Cristo, traçado de maneira e sem intenção outra do que ser fiel na sua descrição, pelo pró-consul Publius_Lentulus. O texto da carta do nobre romano é o seguinte: 

“APARECEU E VIVE estes dias por aqui, um homem de singular virtude, que seus companheiros chamam Filho de Deus. 
Cura os enfermos e ressuscita os mortos. 
É belo de figura e atrai os olhares. 
Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo. 
Seus cabelos são compridos e louros, lisos até as orelhas, e das orelhas para baixo crescem crespos anelados. 
Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhes aos ombros segundo o costume da gente de Nazareth. 
As faces cobrem de leve rubor. 
O nariz é bem contornado, e a barba crescida, um pouco mais escura do que os cabelos, dividida em duas pontas. 
Seu olhar revela sabedoria e candura. 
Tem olhos azuis com reflexos de várias cores. 
Este homem amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão. 
Mas mesmo assim sente-se Nele um sentimento de segurança e serenidade. Ninguém nunca o viu rir. 
Muitos no entanto O têm visto chorar. 
É de estatura normal, corpo ereto, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los. 
Sua Voz é grave. 
Fala pouco. 
É modesto. 
É belo quanto um homem pode ser belo. 
Chamam-lhe JESUS, FILHO DE MARIA."


Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/





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