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sábado, 28 de julho de 2012

Para ganhar a corrida da vida


Site



Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



O atleta inglês Derek Redmond havia se preparado duramente para competir na corrida dos 400 metros nas Olimpíadas de 1992, em Barcelona, Espanha. Mas aconteceu algo inusitado. Enquanto ele participava de uma prova classificatória, de repente estirou um tendão e caiu na pista sofrendo dores horríveis. Determinado a continuar, Derek fez um esforço tremendo para se levantar, arrastando-se com dificuldade para a linha de chegada.

Foi quando seu pai pulou a grade de proteção e correu para a pista. Antes que alguém pudesse detê-lo, Jim Redmond alcançou seu filho. O jovem corredor apoiou-se no ombro do pai e continuou, embora cambaleante, para completar a corrida. A multidão que assistia à prova os aplaudiu e incentivou, até que cruzaram a linha de chegada. Era como se o competidor, seu pai e todos os torcedores tivessem cruzado a linha juntos.

A vida cristã é assim como uma corrida. A Bíblia nos encoraja a corrermos a carreira da fé e perseverarmos até o final, seguindo o bom exemplo daqueles que correram antes de nós. A imagem que me vem à mente é a formação dos discípulos de Jesus, quando o mestre ajuda seu discípulo a alcançar a linha de chegada. A mensagem embutida naquele episódio olímpico é que, embora tenhamos de nos esforçar muito para completar a prova, é alentador saber que não estamos sozinhos, que alguém vai estar por perto para nos ajudar quando as adversidades nos alcançarem.

A vida cristã tem a ver com a formação de discípulos. Esta é uma ordem de Deus aos pais: “Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt 4.9).

Jesus igualmente nos ordenou: “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28.19).

O apóstolo Paulo, numa de suas cartas, se referiu a Timóteo como “verdadeiro filho na fé”, numa das melhores definições do que significa formar discípulos. O pai ajudando o filho a vencer, de modo que este possa também ajudar os outros na competição da vida espiritual. Assim, Paulo orientava Timóteo para que gerasse outros discípulos e fizesse, indefinidamente, a verdade passar de uma geração a outra: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2).

Cristo é o nosso maior exemplo. O discipulado no ministério de Jesus foi algo marcante. Ele dedicou-se à formação dos doze discípulos, mas sabemos que Ele se concentrou especialmente em três deles: Pedro, Tiago e João. Em fazendo assim, deixou o exemplo para seguirmos os Seus passos.

Cada discípulo tem de fazer a sua parte. Paulo disse: “Todo atleta em tudo se domina, aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre” (1 Co 9.25). Ao jovem líder Timóteo, que vivia os altos e baixos de sua inexperiência e timidez, ele escreveu: “O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição” (2 Tm 2.5).

O que certamente Jesus e Paulo tinham em mente é que o discipulado é um método por excelência que pode ser desempenhado por qualquer pessoa. É também a maneira mais rápida e segura de preparar os cristãos para serem sal e luz na sociedade. Fazer discípulos, portanto, tem o grande potencial de produzir frutos permanentes, propiciando maturidade à igreja e ajudando na formação de novos líderes.

O melhor de tudo no discipulado cristão é que o próprio Cristo nos ajuda a chegarmos ao final da prova. Nossa vida é como se estivéssemos num estádio lotado correndo em busca da vitória: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.1).

Muitas pessoas, após alguma desilusão ou sofrimento, se desencantam e se isolam, deixam a igreja, se abatem e param de correr a corrida cristã. Famílias inteiras são desclassificadas quando se deixam vencer pelos problemas, se dividem e deixam de perseverar na fé.

Mas os discípulos de Jesus sabem que os problemas da vida não são a última palavra, são antes uma oportunidade de milagre, pois o nosso Pai trabalha por nós.
Avante, irmãos! Sejamos fiéis a Deus e ganhemos a corrida da vida com Jesus!



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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Escola Bíblica Dominical L05 3T 12


Site


                    Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2012. Comentarista: Eliezer de Lira e Silva, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 05 de 14
                            29 de julho de 2012

Tema – As Aflições da Viuvez

Texto Áureo – ”Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas” (Tm 5.3,5).

Verdade Prática – Apesar da dor e das dificuldades próprias da viuvez, esperar orar são atitudes que honram ao Senhor.

LEITURA BÍBLICA
                                Lucas 2.35-38; Tiago 1.27
Lucas
35 - (e uma espada traspassará também a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
36 - E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua
virgindade,
37 - e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
38 - E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.
Tiago
27 -A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
INTRODUÇÃO
Além da morte, a Palavra de Deus trata com detalhes o tema da viuvez. Longe de ser um assunto simples, veremos que a viuvez, caso não seja devidamente tratada, pode trazer sérios problemas sociais, emocionais e espirituais. O estado de viuvez traz sofrimento à família inteira, pois uma nova realidade financeira, psicológica e espiritual delineia-se para o lar que perde o seu provedor. Diante dessa realidade, encontramos na Palavra de Deus o importante papel que a igreja local deve desempenhar a fim de ajudar o irmão ou a irmã em Cristo, junto à sua família, a superar o período doloroso da viuvez.

I. O CONCEITO DE VIUVEZ
1. Definição. A viuvez é o estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair novas núpcias. Tal princípio é o mesmo em relação ao homem. O ponto mais problemático desse estado é superar a solidão que, advinda do processo do luto, pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo. Exortam-nos as Sagradas Escrituras, porém, a não entregarmo-nos ao desespero, pois o Senhor cuida dos seus (SI 146.9).

2. Exemplos nas Escrituras. Na Bíblia Sagrada, dois exemplos de superação da viuvez são dignos de menção:

a) A profetisa Ana. A palavra de Deus descreve uma mulher que passara pelo vale da viuvez e que, no entanto, jamais se entregou à inércia por causa de sua condição. A profetisa Ana, filha de Fenuel, da tribo de Aser, mesmo com idade avançada, decidiu não se afastar do Templo (Lc 2.36,37). Ela serviu ao Senhor dia e noite. E de coração grato, buscava ao Eterno com oração e jejuns. Buscar constantemente a Deus, a exemplo de Ana, é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez.

b) A viúva de Sarépta. Dizem as Escrituras que o Senhor escolheu a viúva de Sarépta para servir ao profeta Elias por um tempo determinado (Lc 4.25,26). Em 1 Reis 17, o profeta se preparava para exercer uma tarefa de proporção nacional. O que chama atenção do leitor nesse texto é a perseverança dessa viúva. De condições sociais precárias, ela se dispôs a abrigar um profeta perseguido por Acabe, Rei de Israel. A mulher de Sarépta não se abateu pelo fato de ser viúva, antes glorificou ao Senhor ao servir o profeta do Altíssimo. Esse é o propósito divino para a mulher ou o homem que se encontra na mesma condição: servir e honrar a Deus independentemente das circunstâncias (Mc 12.41-44; 1 Tm 5.5).

II. O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ
1. O desamparo na viuvez. A viúva ou o viúvo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condição não seja das melhores. Não obstante, a Bíblia ensina-nos que devemos auxiliar a pessoa que se encontra em dificuldades por causa da situação de viuvez (1 Tm 5.16). O Corpo de Cristo não pode se omitir diante de tais circunstâncias. Todos, indistintamente, e a partir da liderança, devemos ampará-los (At 6.1-7).

2. O amparo da Igreja. Muitos são os textos bíblicos que chamam a atenção da igreja local para atuar socialmente junto às viúvas (Dt 24.19; 26.12,13; SI 67.6; Is 1.17; 1 Tm 5.16). Mas dois textos chamam-nos a atenção no cuidado às viúvas. No primeiro, o profeta diz: "Não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração" (Zc 7.10). E no segundo, o apóstolo Paulo fala ao líder: "Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas" (1 Tm 5.3). Aprendemos, portanto, pela Palavra de Deus, que as viúvas que se enquadram no que preceitua as Escrituras (l Tm 5.5) devem ser honradas na Casa do Senhor. Tal amparo não pode ser apenas de palavras, mas de ação social, psicológica e espiritual.

CONCLUSÃO
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações" (Tg 1.27). Com essas palavras, Tiago, o irmão do Senhor, retrata exatamente o que Deus espera de nós, igreja. As viúvas devem ser atendidas em suas necessidades, pois "a fé sem obras é morta" (Tg 2.14-17). Por outro lado, os viúvos jamais devem se entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom perfeito de Deus. Assim, servirão e honrarão ao Senhor como fizeram os santos do passado.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vida plena após o triunfo





Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Ninguém gosta de ser perdedor. O último livro da Bíblia, Apocalipse, que trata das “últimas coisas”, traz oito promessas diretamente aos vencedores, nenhuma aos perdedores, mostrando que a vontade de Deus é que triunfemos em tudo. O apóstolo Paulo externava essa certeza com gratidão: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento” (2 Co 2.14). 

Destinados ao triunfo, como aprender a conviver com tal destinação para a vitória? Como permanecer fiel e não cair nas ciladas pós-conquistas?
Paulo certamente tomou emprestado essa figura da cultura romana para advertir os cristãos da Igreja de Corinto a respeito da possibilidade da queda após a euforia do triunfo. Ele alertava: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”.

Quando Roma homenageava um general, após uma campanha vitoriosa, concedia-lhe a máxima honraria do Triunfo. O Triunfador, com cetro e coroa de louros, vestia um manto de púrpura bordado e sentava-se em um carro puxado por quatro cavalos brancos. Era precedido por senadores, rodeado por parentes e amigos, seguido por todo o seu exército e um grande número de cidadãos, conduzido em pompa pelas ruas da cidade até ao Capitólio. Adiante dele desfilavam o conjunto de despojos dos inimigos vencidos, juntamente com os reis aprisionados. Logo atrás, iam as vítimas que deveriam morrer em sacrifício e oferenda aos deuses.

Durante a cerimônia, um escravo tinha a missão de ir logo atrás do Triunfador proclamando: “Lembra-te que és homem! Cuidado! Cuidado! Não caias!”. Era um contrapeso às aclamações da multidão, para lembrá-lo de que era um simples mortal. Enquanto todos ovacionavam o homenageado, o escravo era usado para combater a possibilidade do orgulho que um aparato tão deslumbrante pudesse inspirar ao Triunfador.

Isto fazia parte do protocolo, pois temia-se que, em meio à embriaguez daquela glória passageira, o homenageado poderia se esquecer de sua mera condição humana e, diante de tal pompa e circunstância, vir a pensar que era um “deus”. A advertência servia para que o general se lembrasse que, muitas vezes, depois do  Triunfo, havia sempre a possibilidade da queda.

Essa é uma advertência que tem o condão de ser útil a nações, pessoas e instituições. Serve para qualquer aspecto da vida. Veja o exemplo do povo de Israel que, após grandes triunfos (libertação do Egito, passagem pelo Mar Vermelho, milagrosa alimentação no deserto do Sinai) cometeu depois pecados de idolatria e imoralidade, razão pela qual toda uma geração foi rejeitada por Deus e veio a perecer.

A Júlio César foram concedidos dois Triunfos. Outorgaram-lhe o direito de ostentar diariamente os paramentos que um Triunfador só usava no dia do seu Triunfo. Foi-lhe assegurada a sacralidade de tribuno (que tornava sacrilégio fazer-lhe algum mal), sua efígie apareceu em novas moedas, sua estátua foi esculpida a expensas públicas e colocada no Capitólio, no fim da fila dos Sete Reis de Roma. Ele ainda recebeu do Senado os títulos de Pai da Pátria e Imperador.

Diante de tanta glória, descuidou-se de sua segurança e não foi capaz de identificar a conspiração que veio a ceifar sua vida.

Quem não conhece alguma pessoa ou empresa que se tornou arrogante pelo sucesso de um produto ou por um prêmio recebido? Quem não conhece alguém que, depois de uma conquista, se mostrou prepotente e orgulhoso?

Não há entre nós fartos exemplos de pessoas e empresas que se deixaram embriagar pela pompa e circunstância de um fugaz momento de glória e, pouco tempo depois, caíram em desgraça, perderam a importância, faliram?

Quantas marcas famosas, quantos impérios aparentemente indestrutíveis, quantas pessoas que pareciam inabaláveis, quando de repente tudo desabou, acabou em fulminante derrocada, sem que se conseguisse compreender de imediato as razões da queda.

Parece que, de repente, tudo veio abaixo depressa demais, não poucas vezes logo após um triunfo consagrador. Mas eu penso que nenhuma queda é “de repente”. Antes, elas ocorrem porque paulatinamente vamos deixando de ouvir a sábia voz da razão que diz: “Lembra-te que és homem! Cuidado! Cuidado! Não caias!”

A queda vem quando deixamos de ser humildes e pensamos que somos “deuses” intocáveis; porque, com o sucesso, vamos deixando de lado a sensatez e nos tornamos arrogantes e pretensiosos.

Devemos reconhecer, portanto, que “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes”, sabendo que “o homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” (Tg 1.17; Jo 3.27). Tudo vem de Deus e deve voltar para Ele.

Se queremos nos manter sempre firmes e vitoriosos na vida, temos de permanecer humildes e agradecidos, honrando a Deus pelas conquistas. “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. Este é o antídoto infalível contra a queda.

Escola Bíblica Dominical L04 3T 12


Site



Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2012. Comentarista: Eliezer de Lira e Silva, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 04 de 14
                            22 de julho de 2012.
Tema – Superando os traumas da violência social

Texto áureo –A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência”.  (Gn 6.11).

Verdade prática – A Igreja de Cristo deve acolher com amor e hospitalidade, toda pessoa vitima de violência.

LEITURA BÍBLICA
                            Gênesis 6.5-12
5 - E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.

6 - Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.

7 - E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.

S - Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.

9 - Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus.

10 - E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé.

11 - A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.

12 - E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

INTRODUÇÃO
Ocupando grande parte dos noticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí. Por isso, na lição de hoje, veremos o que a Palavra de Deus ensina a seu respeito e como devemos agir, a fim de minorar os seus efeitos. Não podemos ficar indiferentes aos seus males, porque enquanto permanecermos neste mundo, estaremos sujeitos às suas consequências. Todavia, não devemos esquecer-nos de que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre seguros.

I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
1. A origem da violência. As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24; 6.5). Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23). Logo após a queda, seus filhos apresentaram ofertas ao Senhor: as de Abel foram aceitas, mas as de Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Isso levou Caim a matar Abel, protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.

2. A multiplicação da violência. O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, agora arruinada pelo pecado, comete violência sobre violência (SI 14.1-3; Rm 3.10-18). Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a Deus a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). Apenas Noé e sua família são poupados. Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: "Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito" (Gn 6.7).

3. A violência na sociedade atual. Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora. Vivemos dias semelhantes aos de Noé. Por isso, a Igreja de Cristo, como sal da terra e luz do mundo, deve postar-se como a voz profética de Deus contra todos os tipos de violência. Não podemos nos conformar com o presente século (Rm 12.1,2).

II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
1. Quando o crente é perseguido. Há formas de violência que, embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis (SI 3.21). O que dizer, portanto, das perseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em virtude de sua postura moral e espiritual?

Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós (Mt 5.12). O Senhor é poderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos (SI 42.5,11; 62.5).
2. A ação do bom samaritano. O Senhor Jesus contou, certa vez, uma parábola cujos personagens centrais são um samaritano e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada até mesmo por um levita e por um sacerdote (1 0.31,32). Todavia, o samaritano, alguém abominado pela nação judaica Jo 4.9), compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento. Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de Cristo. Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.

3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações. Todas as pessoas, crentes ou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, a Igreja do Senhor deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos. Em primeiro lugar, clamemos a Deus para que a nossa cidade tenha paz e que os homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).

CONCLUSÃO
Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa com você. Ele o ajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino Consolador. Somente Ele pode transformar nosso pranto em riso. Amém.


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