Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Conta a lenda que uma serpente começou a perseguir um vaga-lume, que fugia apavorado da feroz predadora. A serpente o perseguiu por dois dias inteiros sem, contudo, conseguir o seu intento. No terceiro dia, já cansado, o vaga-lume parou e bradou à serpente:
— Posso lhe fazer três perguntas?
— Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar.
— Pertenço à sua cadeia alimentar? — Não!
— Eu te fiz algum mal? — Não!
— Então, por que você quer acabar comigo?
— Porque não suporto ver você brilhar!
Essa lenda ilustra bem o incômodo que uma vida iluminada pode causar, principalmente a oponentes gratuitos. Portanto, aqueles que andam na luz em uma sociedade que vive o seu próprio “apagão espiritual” e não se dá conta disso, certamente sofrerão críticas e perseguições. “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).
A luz é, certamente, o bem mais importante do mundo. A vida viceja com ela. Não foi sem propósito que Deus a criou antes de todas as outras coisas: “Haja luz!”
No relato da Criação, quando então Deus fez separação entre luz e trevas, não seria mais possível viver sem a presença reveladora da luz. Da mesma forma que isto é uma verdade inalienável no âmbito natural, assim também ocorre em todas as esferas da vida. Ainda lembramos, sem saudade alguma, de como a vida se tornou difícil nos tempos do apagão.
A ideia subjacente ao conceito da luz permeia muitas áreas da vida. Quando a crítica empresta luz a uma obra artística ou literária, está se falando de esclarecimento, elucidação. Quando falamos de luzes da fé, estamos nos referindo àquilo que esclarece, que ilumina ou guia o espírito. Quando procuramos evidência, certeza e verdade, é porque sabemos que da discussão nasce a luz do conhecimento. Uma pessoa é dita de muita luz quando é sábia.
O mesmo conceito foi utilizado por Jesus, quando se referiu a seus discípulos desse modo: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14,16).
O que Jesus estava dizendo, de fato, é que seus seguidores não teriam apenas de falar a verdade, mas também vivê-la de modo concreto, sendo exemplos de retidão e amor, pois assim serviriam ao propósito similar da ação da luz no meio das trevas. Mas antes de dizer que devemos ser luz, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo: quem me segue não andará em trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Isso quer dizer que não temos luz própria, apenas refletimos a luz que Dele emana, tal como a lua reflete a luz do sol, pois Jesus é a “luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo” (Jo 1.9). Quando nasceu, Dele foi dito: “O povo que estava assentando em trevas, viu uma grande luz... na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt 4.16).
O mundo vive um conturbado “apagão espiritual”, a violência campeia nas cidades. As nações não se entendem e os conflitos de toda ordem surgem, superando a capacidade de seus líderes de resolvê-los. Isso porque o mundo não anda na luz de Jesus, a única e verdadeira luz para alumiar as nações (Lc 2.32).
Viver na luz é viver em comunhão com Deus na prática da justiça e do amor que Dele emanam. Não basta ortodoxia, é preciso também ortopraxia, quando se vive a Palavra de Deus, cuja verdade se credencia na prática. Não podemos dizer que estamos na luz se praticamos o mal, “pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.20,21).
Quem reflete a luz de Jesus pode cuidar dos que sofrem, mesmo que não haja aplausos humanos ou recompensa pecuniária. Como lembra o diálogo entre uma missionária cristã que cuidava de leprosos no Pacífico e um milionário texano. Este, vendo-a tratar amorosamente daqueles leprosos, disse:
— Irmã, eu não faria isso por dinheiro nenhum do mundo!
— Eu também não, meu filho! — respondeu a missionária.
Ela o fazia tão somente por viver na luz de Jesus. Desse modo, se queremos andar na luz, voltemo-nos para Jesus, pois Ele veio “como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que [Nele] crê não permaneça nas trevas”. Lembre-se: você foi feito para brilhar e refletir a verdadeira luz!
— Posso lhe fazer três perguntas?
— Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar.
— Pertenço à sua cadeia alimentar? — Não!
— Eu te fiz algum mal? — Não!
— Então, por que você quer acabar comigo?
— Porque não suporto ver você brilhar!
Essa lenda ilustra bem o incômodo que uma vida iluminada pode causar, principalmente a oponentes gratuitos. Portanto, aqueles que andam na luz em uma sociedade que vive o seu próprio “apagão espiritual” e não se dá conta disso, certamente sofrerão críticas e perseguições. “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12).
A luz é, certamente, o bem mais importante do mundo. A vida viceja com ela. Não foi sem propósito que Deus a criou antes de todas as outras coisas: “Haja luz!”
No relato da Criação, quando então Deus fez separação entre luz e trevas, não seria mais possível viver sem a presença reveladora da luz. Da mesma forma que isto é uma verdade inalienável no âmbito natural, assim também ocorre em todas as esferas da vida. Ainda lembramos, sem saudade alguma, de como a vida se tornou difícil nos tempos do apagão.
A ideia subjacente ao conceito da luz permeia muitas áreas da vida. Quando a crítica empresta luz a uma obra artística ou literária, está se falando de esclarecimento, elucidação. Quando falamos de luzes da fé, estamos nos referindo àquilo que esclarece, que ilumina ou guia o espírito. Quando procuramos evidência, certeza e verdade, é porque sabemos que da discussão nasce a luz do conhecimento. Uma pessoa é dita de muita luz quando é sábia.
O mesmo conceito foi utilizado por Jesus, quando se referiu a seus discípulos desse modo: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14,16).
O que Jesus estava dizendo, de fato, é que seus seguidores não teriam apenas de falar a verdade, mas também vivê-la de modo concreto, sendo exemplos de retidão e amor, pois assim serviriam ao propósito similar da ação da luz no meio das trevas. Mas antes de dizer que devemos ser luz, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo: quem me segue não andará em trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Isso quer dizer que não temos luz própria, apenas refletimos a luz que Dele emana, tal como a lua reflete a luz do sol, pois Jesus é a “luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo” (Jo 1.9). Quando nasceu, Dele foi dito: “O povo que estava assentando em trevas, viu uma grande luz... na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt 4.16).
O mundo vive um conturbado “apagão espiritual”, a violência campeia nas cidades. As nações não se entendem e os conflitos de toda ordem surgem, superando a capacidade de seus líderes de resolvê-los. Isso porque o mundo não anda na luz de Jesus, a única e verdadeira luz para alumiar as nações (Lc 2.32).
Viver na luz é viver em comunhão com Deus na prática da justiça e do amor que Dele emanam. Não basta ortodoxia, é preciso também ortopraxia, quando se vive a Palavra de Deus, cuja verdade se credencia na prática. Não podemos dizer que estamos na luz se praticamos o mal, “pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus” (Jo 3.20,21).
Quem reflete a luz de Jesus pode cuidar dos que sofrem, mesmo que não haja aplausos humanos ou recompensa pecuniária. Como lembra o diálogo entre uma missionária cristã que cuidava de leprosos no Pacífico e um milionário texano. Este, vendo-a tratar amorosamente daqueles leprosos, disse:
— Irmã, eu não faria isso por dinheiro nenhum do mundo!
— Eu também não, meu filho! — respondeu a missionária.
Ela o fazia tão somente por viver na luz de Jesus. Desse modo, se queremos andar na luz, voltemo-nos para Jesus, pois Ele veio “como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que [Nele] crê não permaneça nas trevas”. Lembre-se: você foi feito para brilhar e refletir a verdadeira luz!
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