Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical
neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o
propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em
nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que semanalmente nossos
irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente
participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o
Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam
igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas
orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado
na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de
acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o
ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o
cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes
de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado
por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no
céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2012. Comentarista: Claudionor de Andrade, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 08 de 13
20 de maio de 2012
Tema – FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO
Texto Áureo –
“Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele
verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (I Jo
2.5).
Verdade Prática – Amar não é suficiente. É urgente que o nosso amor seja perfeito como perfeito é o amor com que Deus nos amou.
LEITURA BIBLICA - Apocalipse 3.7-13
7 - E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
8 - Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
9 - Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
10 - Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
11 - Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
13 - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
INTRODUÇÃO
Filadélfia não era tão importante quanto
Éfeso, nem tão rica como Laodicéia. No entanto, possuía um amor que
tirava forças da fraqueza. E, de sua pobreza temporal, extraía bens
eternos para enriquecer o mundo. Se a igreja em Filadélfia tinha algum
segredo, era o amor que santificava a Cristo.
A uma igreja amante como Filadélfia, o
Amado abre uma porta que ninguém poderia fechar. Sim, Jesus
escancara-lhe os portais da evangelização e da obra missionária,
levando-a a avançar como Reino de Deus além de suas fronteiras. Quando a
igreja local é amorosa, logo Deus a universaliza.
I. FILADÉLFIA, A CIDADE DO AMOR FRATERNAL
1. A história de Filadélfia. Filadélfia
foi estabelecida pelo rei Átalos Filadelfos II de Pérgamo em 189 a.c.
Ao construir a cidade, tinha como objetivo helenizar a região que, até
aquela época, usava como língua comum, o gálico.
O território da bíblica Filadélfia é
ocupado, hoje, pela cidade turca de Alasehir, situada a 130 quilômetros
ao leste de Esmirna.
2. A igreja em Filadélfia. À
semelhança das demais igrejas da Ásia Menor, Filadélfia também foi
estabelecida ou pelo apóstolo Paulo, ou por algum membro de sua equipe
(At 19.10). Poucas informações temos dessa congregação, que passaria à
história como a igreja do amor fraternal. A essa igreja, endereçou o
Senhor Jesus uma carta carinhosa e terna.
II. A IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA
Ao anjo da igreja em Filadélfia,
apresenta-se o Senhor Jesus como aquele que é Santo e Verdadeiro (Ap
3.7). Somente alguém com essas credenciais far-se-ia digno de receber do
Pai a chave da casa de Davi, para abrir-nos todas as portas da
oportunidade (ls 22.22).
1. Jesus, o Santo de Deus (Ap 3.7). A
santidade é um dos principais atributos de Cristo. Embora separado do
pecado, Ele não se separou dos pecadores, mas ofereceu-se, amorosa e
sacrificalmente, para salvar-nos de nossas iniquidades (Hb 2.14).
Se Ele é santo, de sua Igreja requer
santidade e pureza (1 Pe 1.16). Portanto, Filadélfia deveria fazer-se
notória também pela santidade, pois sem esta ninguém verá o Senhor (Hb
12.14). Sua igreja é santa? Ela segue a paz com todos?
2. Verdadeiro (Ap 3.7). Apresentando-se
também como verdadeiro, o Senhor Jesus demanda de sua Igreja uma
postura verdadeira e confessante. Filadélfia tinha tais características.
Por isso, estava disposta a professar o nome de Cristo até o fim. Ela
não se conformava com este mundo.
3. A chave da Casa de Davi. Jesus
é o representante mais autorizado da casa de Davi, pois somente Ele
reuniu as condições necessárias para exercer o tríplice ministério
messiânico: profeta, sacerdote e rei (S111 0.1-7). Dessa forma, ficou ao
seu encargo a chave da Casa de Davi que, no Antigo Testamento, fora
confiada a Eliaquim (ls 22.22-2 S).
Apresentando-se assim a Filadélfia, Ele
deixa bem claro que, na expansão do Reino de Deus, nenhuma porta haverá
de prevalecer contra a Igreja, porque Ele as abrirá (Mt 16.13-19).
Portanto, se nos dispusermos a alcançar os confins da terra, certamente
seremos bem sucedidos. O que estamos esperando? Aleluia! Não há portas
fechadas aos que se dispõem a ganhar o mundo para Cristo.
III. UMA IGREJA AMOROSA, PACIENTE E CONFESSANTE
Sendo rica em amor, Filadélfia era
também abundante em obras e virtudes teológicas (Ap 3.8). Eis alguns
traços da personalidade dessa igreja tão amorosa e tão amada:
1. Amar é a maior das obras. Embora
nenhuma de suas obras haja sido particularizada por Cristo, a igreja em
Filadélfia cumpria zelosa, e perseverantemente, os termos da Grande
Comissão (Mt 28.19,20; At 1.8).
O que disso concluímos? Somente uma
igreja amorosa se preocupa com a evangelização e com a obra missionária.
Que exemplos temos nas igrejas da Macedônia (2 Co 8.1-6).
2. Força na fraqueza. Filadélfia
não era uma igreja forte (Ap 3.8). Mas pela fé, sabia como tirar forças
da fraqueza (Hb 11.34). Portanto, não importa se a sua igreja é
pequena: faça grandes coisas para Deus. Ela é pobre? Enriqueça os
miseráveis com o Evangelho de Cristo. Ela é desconhecida? Leve os
pecadores a serem conhecidos como filhos diante do Pai.
3. Amorosa perseverança. Em
meio às perseguições, Filadélfia jamais negou o nome do Senhor (Ap
3.8). Ela não capitulou diante do Império Romano, pois estava
compromissada com o Reino de Deus.
Além das tribulações externas, a igreja
em Filadélfia enfrentava, no âmbito doméstico, as investidas de um grupo
denominado de sinagoga de Satanás (Ap 3.9). Tratava-se de uma gente
herege e ímpia que, desfraldando impiamente a bandeira da Lei de Moisés,
buscava anular a graça de Cristo. Paulo, aliás, tivera muitas
dificuldades com esses indivíduos (Gil. 1-7).
As dificuldades que os falsos obreiros
causavam à Filadélfia não eram pequenas. Todavia, haveriam eles de
reconhecer que a igreja, embora fraca, contava com um forte defensor:
"Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e
não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a
teus pés, e saibam que eu te amo" (Ap 3.9).
Estejamos, pois, tranquilos. Jesus batalha nossas batalhas e guerreia nossas guerras.
IV. FILADÉLFIA NOS ÚLTIMOS DIAS
Enquanto Laodicéia existia para o aqui e
o agora, Filadélfia tinha uma perspectiva escatológica verdadeiramente
bíblica. Ela encarava com seriedade a iminência da volta de Jesus
Cristo.
1. A iminência da volta de Jesus. Em
sua carta à igreja em Filadélfia, o Senhor Jesus alerta-nos: "Eis que
venho sem demora" (Ap 3.11). Nunca estas palavras fizeram-se tão
urgentes quanto hoje. Basta ler os jornais, para se confirmar o
cumprimento das profecias que preanunciam o arrebatamento da Igreja.
Tenho certeza de que Filadélfia, ao receber tal exortação, alegrou-se muito, pois, amante como era, suspirava pelo Amado (2 Tm 4.8). E você? Ama realmente a volta do Senhor?
2. A Grande Tribulação. Muitas
eram as tribulações que se abatiam sobre Filadélfia. De uma coisa,
porém, sabia aquela amantíssima igreja: o Senhor não permitira viesse
ela a ser alcançada pela Grande Tribulação. É o que nos promete Jesus:
"Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da
hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que
habitam na terra" (Ap 3.10).
Não tenha medo. Antes que chegue a
angústia, Jesus virá arrebatar-nos. E assim estaremos para sempre com o
Senhor (l Ts 4.13-17).
3. A coroa de glória. A
igreja em Filadélfia já havia recebido sua inteira aprovação do Senhor.
No entanto, haveria ela de mostrar-se vigilante e cuidadosa para que
ninguém lhe furtasse o galardão: "Guarda o que tens, para que ninguém
tome a tua coroa" (Ap 3.1 1).
Está você vigilante e cuidadoso com o
que lhe confiou Jesus? Não permita que o Diabo lhe roube no tempo os
bens que o Senhor lhe preparou na eternidade (Ap 2.10).
CONCLUSÃO
Mantenhamo-nos fiéis. O Senhor Jesus não
tarda. Em seu inconfundível amor, promete-nos: "A quem vencer, eu o
farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei
sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova
Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome" (Ap
3.12).
Sabe você o que significa esta promessa?
Além de termos o privilégio de morarmos nos céus por toda a eternidade,
seremos lá tidos como ilustres. Sobre nós estará o nome de Deus, do
Noivo e da Jerusalém Celeste.
Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
domteicos@gmail.com
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