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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Os Pais, a Igreja e as Crianças

Os dias em que vivemos são muito difíceis, e por isso mesmo, o Espírito Santo já nos fazia saber isto ainda no tempo do Apóstolo Paulo, quando escrevia à Timóteo dizendo; "SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (II Timóteo 3 : 1) Deus não permitiu que fôssemos apanhados de surpresa.




Servir a Deus em meio as dificuldades atuais, é preciso empregar força como disse Jesus, segundo escreveu o Evangelista Lucas: "A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele." (Lucas 16 : 16) E todo o que crê em Jesus tem que vencer o mundo, como escreveu João em sua carta universal: "Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" (I João 5 : 5)




Precisamos encontrar o meio pelo qual nossas crianças possam aprender valorizar o ritual do culto que prestamos a Deus. Certa vez eu estava em uma Congregação onde o Coordenador da Escola Bíblica Dominical convidou os presentes para uma oração ajoelhados, os adultos eram doze e as crianças sete, todas ficaram assentadas nos bancos. Entendo que as crianças precisam seguir as regras do culto, mas sei que elas não suportam ficar ajoelhadas mais de dez minutos, e por isso acho necessário não fazermos longas orações na congregação, afim de que as crianças aprendam a cumprir as regras do culto, se continuarmos fazendo isso, estaremos ensinando o desrespeito às normas, e amanhã teremos problemas por que as desestimulamos no dever de servir a Deus; impondo a elas que permaneçam ajoelhadas por até mesmo trinta ou quarenta e cinco minutos, o que até para alguns adultos se torna impossível de fazer. Quem gosta de fazer longas orações, faça em sua casa como ensinou Jesus: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente." (Mateus 6 : 6)




A forma de tratar com as crianças é especial. É necessário procurarmos o nível de compreensão delas, para que haja comunicação, do contrário, jamais seremos compreendidos. Da mesma forma, temos que encontrar a maneira de termos nossas crianças envolvidas com o dever do ser humano para com seu Deus.




É nossa responsabilidade cumprir os ensinamentos das Escrituras e levar nossos filhos a conhecerem que precisam mesmo como crianças que são, cumprir o dever de submissão aos pais e Deus: "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;" (Efésios 6 : 2) porém, para isso os pais necessitam também fazer a sua parte como diz a Palavra de Deus: "E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te." (Deuteronômio 6 : 7) Só quem não conhece a Palavra de Deus pode achar que há exagero na boa vontade dos pais cristãos, em querem que seus filhos cresçam conhecendo e obedecendo a Deus.




O ser humano tem em si, um espaço que deve ser preenchido, se esse espaço estiver ocupado com “seu deus” você será dirigido por “ele”, seu desejo lhe conduzirá e escravizará; a má amizade, vícios, drogas, o crime, espíritos caídos, e tal indivíduo irá ao fundo do poço e ainda será de grande sorte, se o poço não for o do abismo. Porém se essa lacuna se tornar o templo do “Deus Vivo”, Ele te conduzirá pela justiça e perfeita harmonia com todos os seus semelhantes e com Ele mesmo, se você for fiel até ao fim, como diz Jesus a João, no Apocalipse: "Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2 : 10)




Sabendo de tudo isso, como não ensinar muito claramente o caminho certo aos nossos filhos? Procuremos adaptar nossos cultos do Templo ao que as crianças possam fazer junto com seus pais, para melhor conhecerem ao Deus-Todo-Poderoso e aprenderem como fazer a vontade do nosso Senhor. Se perdermos essa oportunidade, outro virá e ensinará, por que deixamos de ensinar, certamente não será o mesmo que ensinaríamos e então virá o sofrimento, a dor, o choro para eles e para nós os pais.




Porção Bíblica:

"Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele." (II Crônicas 32 : 7)

"Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR." (Salmos 31 : 24)




Pr Evang Domingos Teixeira Costa

sábado, 15 de agosto de 2009

Carta do advogado ao Bispo Edir Macedo


Prezado Bispo Edir Macedo,

Mais uma vez o Ministério Público do Estado de São Paulo formulou junto à Justiça de São Paulo denúncia contra o senhor e outros religiosos e cooperadores da Igreja Universal do Reino de Deus, por suposta prática de crime de lavagem de dinheiro e outras condutas tidas como delituosas.

Essas acusações nada mais são do que uma repetição do conteúdo de outro procedimento instaurado em 1999, para apurar crime de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal que tinha como investigados, à época, praticamente as mesmas pessoas que agora o Ministério Público quer colocar novamente como réus.

Nesse inquérito de 1999, o Bispo Edir Macedo, juntamente com outros religiosos e cooperadores da Igreja Universal, foram exaustivamente investigados por anos e, finalmente, a apuração foi arquivada em 2006, pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República.

Repita-se, o Ministério Público quer colocar estas pessoas como réus, novamente, em procedimento devidamente arquivado pela Corte Suprema do nosso país – o STF, a última instância, ou seja, eles investigarão fatos já decididos em definitivo. E, pasmem! O mesmo Ministério Público que pediu o arquivamento, agora quer investigar tudo de novo; nem os próprios membros desta Instituição se entendem.

A acusação do momento nada mais é do que a repetição dos mesmos fatos que o Supremo Tribunal Federal arquivou. Ela mais uma vez revolve fato ocorrido em 1992, quando alguns religiosos ligados à Igreja obtiveram empréstimo no exterior para o pagamento da compra da TV Record do Rio de Janeiro.

Ao longo destes anos, este empréstimo no exterior foi pago mediante prestações que acabaram sendo novamente consideradas como desvio para lavagem de dinheiro.

Na verdade, a organização Globo reage contra o Bispo Edir Macedo, em razão do crescimento vertiginoso da audiência da TV Record, que ameaça ou mesmo já ultrapassou a audiência da TV Globo. E com isto eles não se conformam.

No Jornal Nacional de ontem, 11 de agosto, o tempo dedicado pelo noticiário a tentar desmoralizar os trabalhos da Igreja Universal, voltados à fé evangélica, à realização de inúmeras obras sociais, ultrapassou qualquer medida de bom senso. Em um noticiário de 35 minutos, mais de 1/3 do tempo foi voltado a agredir a Igreja e seus pastores, que nada têm a ver com este novo procedimento instaurado pelo Ministério Público de São Paulo, no qual se investigam pessoas físicas.

De mais a mais, a própria Rede Globo é totalmente incongruente em seus noticiários e reportagens, pois no Jornal Nacional ataca a Igreja Universal como se ela fosse a autora de todos os delitos, sabedora de que quem está sendo investigado são pessoas físicas. Mas, em seu jornal escrito – O Globo –, fala que a Igreja Universal e seus fiéis são vítimas, ou seja, na invocação de seu “direito de informar” ela dá a mesma informação com nuances diferenciadas e totalmente distorcidas da realidade - em uma matéria ela ataca e na outra ela fala que essa mesma pessoa é vítima!

Só há uma explicação para isto: a busca da audiência, fazendo um sensacionalismo barato, pois falar da Igreja Universal neste país dá “IBOPE”, mesmo ela não sendo a investigada.

Da mesma forma a manchete de primeira página do jornal Folha de São Paulo, publicada no mesmo dia, foi de tal forma escandalosa e absurda que mais parecia que noticiava o maior escândalo político do país.

Na verdade, estas acusações criminosas nem merecem resposta. Enfrentaremos o processo com a mesma tranquilidade de outras vezes e nossa maior e irrespondível defesa é no sentido de que o Supremo Tribunal Federal já investigou tais fatos e a pedido da Procuradoria Geral de República arquivou o inquérito.

Temos a certeza de que o caso agora inventado terá o mesmo destino.

Arthur Lavigne
Advogado

Veja o vídeo onde fala sobre a desesperada perseguição da Globo contra a IURD

Publicado por Edir Macedo

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http://blog.bispomacedo.com.br/?p=2198

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pastores orientam fiéis a não falar sobre dízimo

Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC

Os fiéis que lotam, principalmente aos fins de semana, os 41 templos da Igreja Universal do Reino de Deus no Grande ABC não se pronunciam sobre a denúncia de lavagem de dinheiro que o MPE (Ministério Público Estadual) de São Paulo fez contra a instituição. Segundo um obreiro de Santo André, os integrantes da igreja são orientados pelos pastores a não dar declarações sobre escândalos ou qualquer assunto que crie polêmica.

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão especializado no combate à lavagem de dinheiro, detectou R$ 8 bilhões em operações financeiras consideradas atípicas envolvendo integrantes e empresas ligadas à Igreja Universal entre 2001 e 2008. Desse montante, pelo menos R$ 300 milhões teriam sido movimentados no Exterior.

A justificativa que o vereador Pastor Altino (PRB), de Mauá, encontra para tanto dinheiro é que a Universal cresceu nos últimos anos. "Alguns acham que há falcatrua, mas aumentou muito o número de integrantes da igreja."

O Diário acompanhou parte de uma reunião feita em uma das igrejas de São Bernardo e observou que o primeiro assunto mencionado pelo pastor aos fiéis é o dízimo. "Se alguém trouxe algum envelope com qualquer valor, por favor, rapidinho, coloque no alforje para que possamos começar." Somente após a coleta é que a evento começa.



http://home.dgabc.com.br/




quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Seder de Pessach ( Páscoa )

Foto Ilustrativa
Este ano, o 1º Seder de Pessach, em 15 de Nissan, será na quarta-feira à noite, 8 de abril. Os preparativos para Pessach têm início na noite anterior, após o pôr-do-sol de terça-feira, 7 de abril.
Edição 64 - abril de 2009

Bedicat Chametz busca do chametz - Busca do chamets terça-feira, 7 de abril, após as 18:25 hs

A vistoria do chamets deverá ser realizada em todos os locais onde, durante o ano, porventura tenha sido introduzido algum tipo de alimento considerado chamets - pão ou qualquer outro produto que contenha algum cereal das cinco espécies - trigo, cevada, centeio, aveia e trigo sarraceno, ou seus derivados. É costume colocar, de antemão, nas várias dependências da casa, dez pequenos pedacinhos de pão embrulhados. Antes de realizar a vistoria à luz de uma vela, recitamos o Bedicat Chamets, a bênção sobre a eliminação do chamets:

Baruch Atá Ad'nai Elohênu Mélech Haolam, Asher Kideshánu Bemitsvotáv Vetsivánu Al Biúr Chamets.

Bendito sejas Tu, ó Eterno, Rei do Universo, que nos santificaste com Teus mandamentos e nos ordenaste a queima do chamets.

Todo chamets encontrado nessa vistoria é guardado até a manhã seguinte, devendo ser queimado no mais tardar até às 10:30h da manhã do dia 8 de abril.

Imediatamente após a busca, devemos desconsiderar e anular o chamets recitando o trecho Kal Chamirá:

Kal Chamirá Deiká Birshutí Delá Chazitê Udelá Biartê Libtil Velehevê Keafrá Deará. (É costume sefardita recitar três vezes esta frase).

Todo o chamets que esteja em meu poder e existente em minhas propriedades, quer o tenha visto quer não o tenha visto, quer o tenha exterminado quer não o tenha exterminado, que seja anulado e considerado como o pó da terra.

Jejum dos primogênitos quarta-feira, 8 de abril

Em gratidão a D'us, que poupou os primogênitos dos filhos de Israel da décima praga, todos os primogênitos devem jejuar durante o dia de Erev Pessach. Para se isentar do jejum, o primogênito deve comparecer na sinagoga e participar de um siyum (término do estudo de um tratado do Talmud), imediatamente após a prece da manhã, Shacharit.

Prazo máximo para o consumo de chametz quarta-feira, 8 de abril, até 9:30hs

Pode-se ingerir pão ou outro alimento considerado chamets até 9:30h, sendo proibido após esse horário. Tampouco se pode comer matsá antes do Seder. (Só é permitido comer-se matsá ashirá, que contém ovos). Biyur chametz (queima do chametz) quarta-feira, 8 de abril, até 10:30hs

Queimar o chamets que tenha sobrado do café da manhã, juntamente com o chamets encontrado na busca da noite anterior, até, no máximo, 10:30h da manhã.

Após queimá-lo, renuncia-se mentalmente ao chamets que se possa ter esquecido de eliminar, mediante a recitação do trecho Kal Chamirá. Os sefaradim repetem-no três vezes e os ashkenazim, uma única vez:

Kal Chamirá Deiká Birshutí Dechazite Udela Chazite Debiarte Udela Biarte, Libtil Veleheve Keafrá Deará.

Todo o chamets que esteja em meu poder e existente em minhas propriedades, quer o tenha visto quer não o tenha visto, quer o tenha exterminado quer não o tenha exterminado, que seja anulado e considerado como o pó da terra.

Shetar harshaá (venda do chametz)

Tradicionalmente, após guardar o chamets em um quarto fechado ou congelador trancado, cada família dá uma procuração a um rabino para vender seu chamets a um não-judeu. A procuração para a venda do chamets deverá ser entregue, no máximo, até às 19:00h da terça-feira, 7 de abril.

A venda on-line do chamets estará disponível no site da Revista Morashá: www.morasha.com.br ou pelo Fax (11) 3662-2154.

Preparação da mesa do Seder

Deve-se preparar com antecedência tudo o que é necessário para o Seder.

Numa bandeja (também chamada de Keará) colocam-se: três matsot, maror, charósset, carpás, chazéret, zeroá e betsá.

Cada um desses alimentos tem sua simbologia, tendo um lugar específico na bandeja.

Matsá

Três matsot, que representam: Cohanim, Leviim e Israel, são colocadas em cima da parte superior desta bandeja. Os ashquenazim costumam colocá-las na parte inferior da mesma.

Zeroá Zeroá, que significa "braço" em hebraico, simboliza o poder com que D'us nos tirou do Egito. Representando o Corban Pessach - isto é, o cordeiro que se oferecia no Templo na véspera de Pessach, é colocado na parte superior, à direita. Costuma-se usar um braço de cordeiro ou vitela, mas pode-se usar qualquer osso tostado com carne.

Betsá Betsá - Ovo cozido, colocado na parte superior da bandeja, à esquerda, lembra o Corban Chaguigá, o segundo sacrifício oferecido em Erev Pessach. Usamos o ovo, tradicionalmente símbolo de luto, como sinal de tristeza pela destruição do Templo.

Marór Marór - Erva amarga, colocada no centro da bandeja, para simbolizar a amargura e o sofrimento impostos aos judeus, enquanto escravos no Egito. Costuma-se usar uma verdura amarga, como escarola ou alface romana. Pode-se usar também outro tipo de alface ou endívia. Os ashquenazim usam a raiz forte (chrein).

Charósset Charosset - Mistura de nozes, amêndoas, tâmaras, canela e vinho. Cada família deve preparar segundo seu costume. Coloca-se à direita. Representa a argamassa usada pelos judeus na construção das edificações do Faraó e o trabalho pesado que eram obrigados a fazer.

Karpás Karpás - Salsão, colocado à esquerda, na parte inferior da bandeja. Lembra o hissopo (Ezov), com o qual os israelitas aspergiram um pouco de sangue nos batentes das suas casas, antes da praga dos primogênitos. Os ashquenazim usam salsinha, cebola ou batata. Essa verdura introduz o tema principal do Êxodo - a liberdade. Molha-se a verdura em vinagre ou água salgada, como lembrança das lágrimas derramadas e do suor incessante e calor causticante durante o trabalho escravo.

Chazéret Chazeret - Costuma-se usar alface romana colocada na bandeja abaixo do Maror.

Além disso, fora da Keará, colocam-se na mesa: Um recipiente com água salgada, na qual se mergulham as verduras, para lembrar o mar.

Uma taça de vinho para cada um dos presentes. O conteúdo mínimo de cada taça é de 86ml (valor numérico de Kós, copo em hebraico).

O Seder - Ordem Durante o Seder, quem conduz a ceimônia deve obedecer a seguinte ordem: Kadesh - fazer o kidush O Seder começa com o kidush feito sobre um copo de vinho cheio. Cada um dos presentes tem obrigação de beber, no decorrer do Seder, quatro copos de vinho, contendo cada um pelo menos 86 mililitros. Estes quatro copos lembram as quatro expressões de salvação mencionadas na Torá:

"...E vos tirarei do Egito... e vos salvarei da escravidão... e vos redimirei com braço estendido... e vos tomarei para mim como povo..." Ao terminar de recitar o kidush, cada um dos presentes bebe o primeiro dos quatro copos, reclinando-se sobre o lado esquerdo, como expressão de liberdade.

Kidush - quarta-feira, 8 de abril, 1ª noite Ele moadei Ad-onai mikraê kodesh, asher tikreú otam bemoadam. Vaidaber Moshe et moadei Ad-onai el benei Israel.

Sabri maranan!

Respondem: Lechaim. Baruch Atá Ad-onai El-oheinu melech haolam borê peri haguefen.

Baruch Atá Ad-onai El-oheinu melech haolam, asher bachar banu mikol am, veromemanu mikol lashon, vekideshanu bemitsvotav, vatiten lanu Ad-onai El-ohenu beahavá moadim lesimchá, chaguim uzmanim lessasson. Et yom chag hamatsot hazé, veet yom tov mikra kodesh hazé, zeman cherutenu. Beahavá mikra kodesh, zecher litsiat mitzraim, ki banu bacharta veotanu kidashta mikol haamim, umoadei kôdshecha besimchá uvssasson hinchaltánu. Baruch Atá Ad-onai, mekadesh Yisrael vehazemanim.

Baruch Atá Ado-nai El-ohenu melech haolam shehecheianu vekiyemanu vehiguianu lazeman haze.

Kidush - quinta-feira, 9 de abril, 2ª noite Ele moadei Ad-onai mikraê kodesh, asher tikreú otam bemoadam. Vaidaber Moshe et moadei Ad-onai el benei Israel.

Sabri maranan!

Respondem: Lechaim. Baruch Atá Ad-onai El-oheinu melech haolam borê peri haguefen.

Baruch Atá Ad-onai El-oheinu melech haolam, asher bachar banu mikol am, veromemanu mikol lashon, vekideshanu bemitsvotav, vatiten lanu Ad-onai El-ohenu beahavá moadim lesimchá, chaguim uzmanim lessasson. Et yom chag hamatsot hazé, veet yom tov mikra kodesh hazé, zeman cherutenu. Beahavá mikra kodesh, zecher litsiat mitzraim, ki banu bacharta veotanu kidashta mikol haamim, umoadei kôdshecha besimchá uvssasson hinchaltánu. Baruch Atá Ad-onai, mekadesh Yisrael vehazemanim.

Baruch Atá Ado-nai El-ohenu melech haolam shehecheianu vekiyemanu vehiguianu lazeman haze.

Ordem a seguir nas duas noites de Pessach

Urchatz - lavar as mãos Lavam-se as mãos como normalmente se faz antes de comer o pão, porém não se fala a berachá. Isto porque o karpás é mergulhado na água salgada, o que exige lavar as mãos antes. Karpás - Salsão Mergulha-se um pedacinho de salsão (com menos de 18g) na água salgada e, antes de comê-lo, recita-se a seguinte bênção (pensando no marór, pois a berachá também é válida para este): Baruch Atá Ad-onai El-ohenu melech haolam borê peri haadamá. Yachats - partir a matzá

Na bandeja do Seder há três matzot. Toma-se a matsá do meio, quebrando-a em duas partes para lembrar o pão da pobreza, que sempre é repartido. O pedaço menor é recolocado entre as duas matzot inteiras, na bandeja. O pedaço maior é guardado dentro de um guardanapo, sendo escondido pelo condutor do Seder. É o Aficoman, que será comido no final. As crianças costumam procurar o Aficoman, ganhando brindes se o encontrarem, como pretexto para deixá-los acordados. Maguid - Recitação da Hagadá

Descobre-se a matsá e começa-se a leitura da Hagadá.

Ha lachmá aniá. Este é o pão da pobreza - recita-se até o final do primeiro trecho. Enche-se novamente o copo de vinho e o mais jovem da casa recita, então, as quatro perguntas. Ma Nishtaná

Por que esta noite é diferente de todas as outras noites? - Em todas as noites não temos obrigação de mergulhar os alimentos em líquido algum, enquanto que esta noite o fazemos duas vezes. - Em todas as noites comemos pão com levedura ou matsá, ao passo que esta noite, só matsá. - Em todas as noites comemos todo tipo de verduras, enquanto que esta noite comemos marór - ervas amargas. - Em todas as noites comemos sentados, enquanto que esta noite, todos nos reclinamos.

A resposta começa com Avadim hainu - escravos fomos - e faz-se uma narrativa histórica, falando sobre a escravidão e os sofrimentos dos judeus no Egito. Conta-se sobre as pragas e os milagres realizados por D'us para a redenção de Seu povo. Ao terminar o texto da Hagadá, com a bênção:

Asher guealanu, bebe-se o segundo copo de vinho, reclinando para o lado esquerdo.

Rochtsá - Lavagem das mãos

Antes do Hamotsi lavam-se as mãos para a refeição, recitando a seguinte bênção: Baruch Atá Ad-onai El-ohenu melech haolam asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu al netilat yadaim. Motsi Matzá - Bênção da matzá Segurando as três matzot (as duas inteiras e a quebrada), recita-se a bênção do pão (Hamotsi): Baruch Atá Ad-onai El-ohenu melech haolam hamotsi lechem min haaretz. Imediatamente solta-se a matsá inferior e, segurando a matsá superior e a do meio (quebrada), diz-se: Baruch Atá Ad-onai El-ohenu melech haolam asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu al achilat matsá.

Se deve comer uma matsá inteira em 4 a 7 minutos, reclinando à esquerda. Marór - Erva amarga Pega-se a folha de escarola ou alface e mergulha-se no charosset. Não se reclina o corpo ao comer o marór, pois este nos lembra a servidão e a amargura. Antes de comer, recita-se a seguinte bênção: Baruch Atá Ad-onai El-ohenu melech haolam asher kideshanu bemitsvotav vetsivanu al achilat marór.

Se deve comer 20 gramas de folhas ou caules da escarola ou alface. Korech - Sanduíche de matzá e maror

Pega-se a matsá inferior e distribui-se parte da mesma entre os presentes. Esta parte da matsá é colocada entre outros 2 pedaços de matsá (equivalentes ambos a um kazait, 2/3 de uma matsá) e um outro kazait de alface romana (pesando cerca de 29g). Mergulha-se tudo no charosset e se diz:

Zecher lamikdash kehilel hazaken shehaya korchan veochlam bebat achat lekayem ma sheneemar al matzot umerorim yocheluhu.

Come-se, então, reclinando para o lado esquerdo.

Shulchan Orech - Refeição festiva

Serve-se a refeição, que se inicia com o ovo cozido. E se diz:

Zecher Lekorban Chaguigá.

Depois, seguem-se os pratos especialmente preparados para a ceia. Deve-se acabar antes da meia-noite, para poder comer o aficoman antes desse horário. Tsafun - Aficoman Após a refeição come-se um kazait (29g) de matsá, (2/3 de uma matsá) que é o aficoman, recitando-se a seguinte frase:

"Zecher lekorbarn Pessach haneechal al hassabá".

Após esta citação, é proibido comer ou beber até o final da noite, com exceção dos copos de vinho restante. Água e café são permitidos. Barech - Benção após a refeição Enche-se o copo de vinho pela terceira vez, recitando-se, então, o Bircat Hamazon. Logo se diz a bênção do vinho e se toma o terceiro copo, reclinado sobre o lado esquerdo. Halel - Louvores Enche-se o quarto copo de vinho e recitam-se os louvores a D'us desde Shefoch Chamatchá, seguido do Halel até a conclusão do Nishmat.

Bebe-se o quarto copo de vinho com o corpo reclinado para o lado esquerdo e depois recita-se a bênção para quem bebeu vinho em quantidade de 86 centímetros cúbicos, ou mais. Nirtsá - Aceitação Tendo conduzido o Seder da maneira certa, conforme indicado acima, a pessoa pode estar segura de que o mesmo foi bem aceito. Então, termina-se com a seguinte proclamação:

Leshaná habaá b'Yerushalaim

"No próximo ano em Jerusalém".

www.morasha.com.br

terça-feira, 4 de agosto de 2009

SHABAT - UM DIA DIFERENTE



Foto: divulgação.

O judaísmo é um código de lei extremamente complexo, em que muitos de seus preceitos são incompreensíveis pela mente humana e outros exigem um grande esforço intelectual para se começar a compreendê-los.


Edição 29 - Junho de 2000

Vamos aternos a um preceito que todos conhecem, alguns cumprem e sobre o qual outros tentam aprofundar-se: O Shabat.

O que faz esse dia ser tão comentado, estudado, com uma enormidade de livros que discutem suas leis? Não deveria, afinal, ser um simples dia de descanso? Não seria mais fácil pegar o carro, ir para a praia e deitar-se numa esteira, curtindo o som de um walkman?

A observância das leis da Torá não é uma privação de prazeres, mas é um prazer ainda maior de agir convictamente, pensando na finalidade de tudo o que se faz.

Em geral, as sociedades utilizam a repetição de eventos da natureza para organizar-se no tempo. Os calendários têm essa função e se utilizam desses eventos, como a posição da lua, das estrelas, do sol, e até o comportamento dos animais, que se repetem, em dadas freqüências, como referencial. Assim, aproximadamente, a cada 365 dias e um quarto temos o primeiro dia de inverno, a cada 29 e meio, uma lua nova, e assim por diante...

Como exemplo, o calendário gregoriano, que é baseado na posição da Terra em relação ao Sol, o muçulmano, baseado na posição do sol em relação à lua (calendário lunar), e o chinês e judaico, baseados tanto no ciclo solar como lunar. Portanto, os dias, meses e anos, não importando a cultura, baseiam-se na posição de algum astro com relação a outro no sistema solar.

O interessante é a análise da semana. Não há absolutamente nenhuma indicação física no universo de um período repetitivo de sete dias. No entanto, todas as civilizações do mundo adotam esse intervalo como divisão no seu calendário e principal referência para organização de suas tarefas.

Para explicar esse fenômeno, precisaria ultrapassar o limite da matéria. Esse intervalo existe em decorrência de fatores que acontecem em uma freqüência de sete dias, tendo um caráter espiritual. Entenda-se por espiritual eventos que não são perceptíveis aos cinco sentidos humanos. Um exemplo disso seria o pensamento, nós não podemos vê-lo, ouvi-lo, tocá-lo, cheirá-lo, nem degustá-lo.

A referência aqui é, claro, ao Shabat. De fato, todas as sextas-feiras, a partir do pôr-do-sol, todo judeu é presenteado com uma ampliação de seu ser; à nossa essência é agregada uma dose extra de espiritualidade, que nos é removida ao escurecer do dia seguinte.

A base bíblica para o Shabat se apóia nos sete dias da criação do universo, que correspondem aos sete dias universais que compõem a semana, e que são inexplicados em termos físicos.

Segundo a Torá, D'us criou o universo em seis dias e descansou no sétimo. Baseando-se nisso, o judeu trabalha seis dias da semana e dedica o sétimo ao descanso. Há, porém, algumas contradições, muito provavelmente criadas por nossa supervalorização dos meios, e não dos fins. Se o Shabat fosse um dia que devêssemos dedicar exclusivamente ao descanso, por que a Torá e os grandes sábios proibiram-nos de andar de carro para andarmos a pé, ou de subir de elevador para subirmos de escada? Essa pergunta já deve ter sido feita por um grande número de judeus. A resposta é que o Shabat não é um dia que devemos dedicar ao descanso. Isso o colocaria sob a simples condição de meio para que pudéssemos ganhar forças para o resto da semana. Porém, o Shabat não é um meio, mas um fim em si mesmo. É mais válido dizer que trabalhamos durante a semana para condecorar o Shabat.

Uma outra contradição se apóia no fato do princípio de nossa fé de que o Criador é perfeito, ou seja, que não necessita de nada para cumprir sua tarefa. Então por que precisaria descansar, se sabemos que Seus poderes são infinitos?

Na realidade, D'us não descansou no sentido usual da palavra, mas dedicou-se a criar o Shabat. Afinal, o universo foi feito em 7, não em 6 dias.

Lendo o primeiro capítulo da Torá, percebemos que a o projeto da criação segue uma ordem enumerada do objetivo mais simples ao mais complexo. Primeiro foram criadas a luz e a escuridão. Depois surgiram os mares, as plantas, os animais, e assim por diante. Os últimos a serem criados não foram o homem e nem a mulher, mas sim o Shabat, no sétimo dia. Seguindo esse raciocínio, percebemos que tudo foi criado para o homem, mas esse também tinha sua função. Ele foi criado, entre outros, para "servir" o Shabat. O que faz o Shabat ser a última das criações? A sua própria semelhança com os atributos do seu Criador, como explicaremos mais adiante.

O descanso referido em nossos livros é o ato da não intervenção física e direta na matéria. Enquanto D'us cessou de criar, de intervir na natureza, os judeus não a transformam. Assim, para nos assemelharmos ao Criador (D'us criou o homem à sua semelhança) também não intervimos na matéria, não mexemos em eletricidade, não arrancamos folhas, não acendemos fogo, não colhemos frutas, não deixamos a água ferver e não deslocamos objetos que não tenham utilidade no Shabat, por exemplo. Pois essas são ações nas quais, de alguma forma, trocamos o rumo da matéria. Se não tivéssemos interferido, ela continuaria do jeito que estava antes.

Isso vem explicar a semelhança entre o Shabat e o Criador, pois Ele é Eterno, Imutável e, por analogia, podemos caracterizá-Lo envolto em grande tranqüilidade.

Como sabemos, no entanto, quais são ao trabalhos proibidos, cujas ausências caracterizam o descanso divino?

Essa pergunta nos remete ao episódio da construção do santuário, o Mishcan que o povo judeu carregava consigo no deserto, em sua subida do Egito para Israel. O Mishcan era o centro religioso do povo, naquela época, onde oferecia-se sacrifícios para D'us e, de alguma maneira que escapa à nossa compreensão, era uma maquete do universo. O seu engenheiro possuía todos os segredos da arquitetura do universo, e utilizou os mesmos trabalhos, ou melachot, usados por D'us nos 6 primeiros dias da criação. Portanto, as melachot, ou atos proibidos no Shabat, provêm dos trabalhos utilizados por nossos antepassados na construção do Mishcan.

Existem 39 melachot proibidas para o Shabat: transportar, queimar, extinguir, fazer acabamento, escrever, apagar, cozinhar, lavar, costurar, rasgar, amarrar, desamarrar, moldar, arar, plantar, segar, colher, debulhar, joeirar, escolher, peneirar, moer, amassar, pentear, fiar, tingir, fazer ponto em série, urdir trama, tecer, desembaraçar, construir, demolir, pegar em armadilha, cortar, abater, esfolar, curtir o couro, amaciar o couro e marcar.

É evidente que a simples leitura desses verbos não leva à compreensão de quais são as proibições. No entanto, um aspirante a Shomer Shabat deve estudá-los com profundidade.

Concluindo, o Shabat é um acontecimento central em nossas vidas e tem papel fundamental para quem busca o sentido de sua existência. É um dia que deve ser aguardado com ansiedade durante a semana, pois está repleto de verdade e alegria que, via de regra, andam juntas. Porém essas qualidades devem ser buscadas, não nos são entregues de "mão beijada". Se muitos não percebem diferença entre o Shabat e os demais dias, é porque não as buscam. O ritmo imposto pela sociedade não nos dá tempo para parar e pensar o que realmente devemos fazer em nossas vidas e onde investir nosso tempo. Em meio à correria, devemos achar pontos para parar e reavaliar se o caminho por onde tanto nos apressamos é o ideal, e traçar as estratégias para os caminhos futuros, sempre visando um objetivo concreto. Para isso temos o Shabat, um momento para enxergarmo-nos de um ângulo externo, como um torcedor que assiste o seu time. Assim, podemos ver muita coisa que a correria do dia-a-dia nos obscurece, e chegamos mais perto da verdade e da alegria que são prometidas pelo Shabat. Então nos apartamos do físico para mergulhar no espiritual. Para isso, buscamos um ambiente tranqüilo que é desejado para todos através da famosa saudação "Shabat Shalom"?

Rony Dayan
Bibliografia:
Kaplan, Arieh, "Shabat, dia de eternidade",
Revisão: Rabino Tawil




www.morasha.com.br



sábado, 1 de agosto de 2009

Missionário já recuperado relata as bênçãos da oração

MidiaAD


Leia a carta na íntegra.


Timor Leste, Maliana, 18 de julho de 2009.


Saudações na paz do Senhor Jesus. Deus me é testemunha de como estava ansioso, para vos escrever e contar as bênçãos de conquistas aqui em Maliana, e como o Senhor nos honrou abrindo uma grande porta, antes mesmo deste acontecimento desagradável que ocorreu conosco.


Contudo, isto não pode ofuscar o que Deus já fez, e porque não dizer: o que Ele ainda fará. Gostaria muito que esta carta fosse recheada apenas de vitórias, isso para alegrar o coração de alguns, que não veem as lutas como prenúncio de vitórias. Às vezes, também, para não preocupar o coração dos que nos amam, mas quando olho para a bíblia, percebo que não podemos omitir nada do que se passa na obra do Mestre, porque verdadeiramente todas as coisas cooperam, penso eu, “para o crescimento da Igreja”. Digo com segurança que o pequeno preço que nós pagamos, não pode se comparar com a obra estrondosa que o Senhor operou neste distrito (Maliana), e digo mais uma vez: com o que Ele ainda há de fazer.


Há alguns meses atrás, quando demos início à construção do muro, no terreno que compramos para construir a igreja, fomos impedidos pelas autoridades locais devido à confusão que o chefe dos jovens (Filomino) fez no local do trabalho, destruindo o serviço do pedreiro, e incitando a outros para fazer o mesmo. Depois continuou tentando parar a obra do Mestre, nos difamando através da rádio local, anunciando um monte de mentiras, dizendo que nós estávamos de forma ilegal no país, e que estávamos enganando o povo com uma falsa religião, dando dinheiro para as pessoas saírem da Igreja Católica, e que agora estávamos querendo construir uma igreja de forma ilegal, e que por isso a polícia impediu, e prenderá qualquer um que estiver do nosso lado. Por causa destes anúncios, as pessoas começaram a nos olhar de outra maneira, as portas começaram a se fechar, queríamos dar algum curso, como ensinar o português, para nos aproximar do povo, mas os chefes das comunidades, sempre criavam dificuldades, então começamos só orar a Deus. Um dia o Senhor me disse: “faz um programa na rádio”, no início achei isso impossível, logo porque um dos responsáveis pela rádio era o próprio Filomino, mas comuniquei a ideia ao meu coordenador, que disse que daria o apoio financeiro. Fiquei um mês orando, então fui até a rádio para negociar, o senhor que me atendeu disse ser o fundador da rádio, e por incrível que pareça, disse ele nunca ter ouvido falar de mim, e mesmo dizendo a ele que eu era pastor e que iria ensinar o português via rádio, mas que também, iria fazer uso da bíblia para trazer uma palavra de paz às famílias, ele concordou, e fechamos o acordo. Quando o Filomino ficou sabendo, quis obrigar o senhor a desfazer o acordo, mais ele não desfez, alegando que, quem era o fundador era ele, e ainda nos contou o ocorrido. O Filomino ficou desesperado quando começou a nos ouvir na rádio, ainda mais quando ouviu o chefe da educação não formal de Maliana, o qual eu havia convidado, dando uma palavra a todo distrito, que aquele programa tinha apoio da educação não formal, e que era muito importante a todos ouvirem. O meu coração se alegrava quando colocava os hinos de adoração a Deus e saber que estava entrando nos lares, e no final, depois do ensino sobre o idioma português, dava uma palavra muito discreta falando do amor de Deus.


O Filomino começou a ameaçar um dos irmãos, e mandava recado dizendo que iria me pegar, depois fiquei sabendo, o porquê da tão grande fúria dele, é que, sem eu saber, escolhi os dias de terça e sexta, das 6:00 as 7:00 h, para fazer o programa, e era justamente os dias e horas do programa dele, e foi pedido pra ele sair. O que Deus fez foi algo tremendo, tirou a ferramenta das mãos do ímpio que o diabo estava usando para prejudicar a obra do Senhor, e colocou nas mãos do servo do Senhor para que no mesmo dia e hora fosse usada para a adoração a Deus e destruição das mentiras do diabo. Acreditamos que por este motivo ele preparou esta cilada: estávamos no ponto de pregação, tínhamos dado início ao culto com oração quando uma turma chegou arrombando a porta, e quando entraram já começou a me espancar com socos, ferro, pau etc., quando vi que queriam fazer o pior, consegui correr de dentro da casa para a rua, onde já tinha uma multidão. Cai na rua e continuaram me espancando, até o momento em que o Filomino mandou parar. Fiquei bastante machucado, mas dei glória a Deus por não terem tocado em minha esposa. O pastor foi nos buscar no mesmo dia e fui para o hospital, onde passei alguns dias tendo febre por causa dos ferimentos. Já estamos com uma semana em Dili (capital), na nossa ausência, eles aproveitaram para fazer terror, ameaçando os irmãos, e à noite arrombaram o armazém que está com o material para a construção, e roubaram muita coisa, a ONU esta investigando os dois casos, ainda disseram que quando eu retornar eles irão nos monitorar, para onde nós formos. Pedimos vossas orações, queremos dar continuidade ao trabalho, principalmente na rádio, os irmãos nos ligam e nos pedem para não abandoná-los, isso estremece o nosso coração, pois mesmo apanhando, permanecem firmes no Senhor.


“A paciência do Senhor gera salvação”.


Um grande abraço a nossa amada Igreja Assembleia de Deus em Manaus, Caapiranga, Belém e do Rio de Janeiro que nos adotou em oração.




Miss. Kleber Belo e Aneis Belo.




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