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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pastores orientam fiéis a não falar sobre dízimo

Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC

Os fiéis que lotam, principalmente aos fins de semana, os 41 templos da Igreja Universal do Reino de Deus no Grande ABC não se pronunciam sobre a denúncia de lavagem de dinheiro que o MPE (Ministério Público Estadual) de São Paulo fez contra a instituição. Segundo um obreiro de Santo André, os integrantes da igreja são orientados pelos pastores a não dar declarações sobre escândalos ou qualquer assunto que crie polêmica.

O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão especializado no combate à lavagem de dinheiro, detectou R$ 8 bilhões em operações financeiras consideradas atípicas envolvendo integrantes e empresas ligadas à Igreja Universal entre 2001 e 2008. Desse montante, pelo menos R$ 300 milhões teriam sido movimentados no Exterior.

A justificativa que o vereador Pastor Altino (PRB), de Mauá, encontra para tanto dinheiro é que a Universal cresceu nos últimos anos. "Alguns acham que há falcatrua, mas aumentou muito o número de integrantes da igreja."

O Diário acompanhou parte de uma reunião feita em uma das igrejas de São Bernardo e observou que o primeiro assunto mencionado pelo pastor aos fiéis é o dízimo. "Se alguém trouxe algum envelope com qualquer valor, por favor, rapidinho, coloque no alforje para que possamos começar." Somente após a coleta é que a evento começa.



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