Site
Por:
(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica
Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha
mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por
lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima
mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão
com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil,
alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste
site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo
do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização
internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um
conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como
igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional,
utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar
esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no
Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a
vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário
publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre
– 2012. Comentarista: Eliezer de Lira e
Silva, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 09 de 14
26 de agosto de 2012.
Tema – A Angústia
das Dívidas
Texto
Áureo – “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!
Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem” (Sl
128.1,2).
Verdade
Prática – Para ter uma vida financeira equilibrada e bem sucedida, o crente deve
administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.
Leitura
Bíblica
1 Timóteo 6.7-12.
7 - Porque nada trouxemos para este mundo e
manifesto é que nada podemos
levar dele.
8 - Tendo, porém, sustento e com que
nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem
em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas,
que submergem os
homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram
a si mesmos com muitas dores.
11 - Mas tu,ó homem de Deus, foge destas coisas e
segue a justiça, a piedade, a fé, o
amor, a paciência, a mansidão.
12 - Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida
eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante
de muitas testemunhas.
INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade extremamente
consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo crentes, “atoladas na areia movediça das dívidas".
Elas se esforçam para colocar sua vida financeira em ordem, porém já não sabem
como fazê-lo e
por onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utilizar nosso
salário com sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificar ao
Senhor em todas as áreas de nossa vida.
I. QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO
1. Dê a Deus o que
lhe pertence. A
décima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes
que fazem tanta dívida que acabam comprometendo a porção do Senhor. Para que
isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).
Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com
sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (MI
3.10,11). Todavia, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí
comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando irresponsavelmente o
orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso salário.
2. Disciplina e
orçamento financeiro. Você
deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste
mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o
seu dinheiro em coisas supérfluas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto:
"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso
trabalho naquilo que não pode satisfazer?" (ls 55.2). Isso não significa
que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto
bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com
supérfluos.
O ideal é que cada família elabore o
seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar.
Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação,
colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos
melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc
14.28-30).
3. Cuidado com a cobiça. A cobiça de Acã
trouxe-lhe completa destruição (ls 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado,
pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou seja, o desejo descontrolado
de adquirir bens materiais tem levado alguns crentes a serem incluídos no rol
dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pelo desejo de consumir
insaciavelmente, compram e depois não podem pagar, perdendo toda a
credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus
condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv
27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás, o domínio próprio
também é fruto do Espírito Santo (GI 5.22).
II.
O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS
1. Os males do
consumo inconsciente. Todos
estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe
nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho.
Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.1
1-13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar dominar pelo
consumismo. Há muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de
comprar e, depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7).
Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os discípulos
recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.12). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata. (Is
55.2; Lc 15.13, 14).
2. Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato compra o que não
pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria e cautela; poupe e fuja das
dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as
liquidações que, às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se
for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: "Crédito imediato é também dívida
imediata!"
3. Aja com integridade, fuja' da
corrupção. Certa vez,
João Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não
aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário não significa
acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista
visava alertá- los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.
III. É
POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS
1. Cuidado com seu cartão de crédito e
com o cheque especial.
Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma "arma" letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7).
Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma "arma" letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (2 Tm 1.7).
2. Vivendo
de modo simples, porém tranquilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações,
concupiscências e dívidas. Por isso, atentemos à admoestação apostólica: ”Mas os
que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, que submergern os homens na perdição e ruína" (I Tm
6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a
nossa confiança (I Tm 6.10,17-19).
3. Confie em Deus. Há crentes que se acham numa situação
financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por
haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E, justamente, por isso, não
puderam honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se
encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é o nosso socorro: "O meu
socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra" (SI 121.2). Deus está vendo
a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor (Gn 21 .14-21 ).
CONCLUSÃO
Deus deseja abençoar-nos, mas
precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. Devemos
administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas
contas em dia. Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas
financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom despenseiro de
Deus.
Envie um e-mail para mim!
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