Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2012.
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 07 de 14
12 de
agosto de 2012
Tema – A divisão espiritual no lar
Texto Áureo - "Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso
próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher
seja ganho sem palavra" (1 Pe 3.1).
Verdade Prática – Ganhe o seu cônjuge para Cristo,
através do seu bom testemunho.
LEITURA BÍBLICA
1 Coríntios 7.12-16
1 Coríntios 7.12-16
12 - Mas, aos outros, digo
eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em
habitar com ele, não a deixe.
13 - E se alguma mulher tem marido
descrente, e
ele consente em habitar com ela, não o deixe.
14 - Porque o marido
descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas agora, são santos.
15 - Mas, se o descrente se apartar, aparta-se;
porque nesse caso o irmão ou irmã, não está sujeito à servidão;
mas Deus chamou-nos para a
paz.
16 - Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou,
donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?
INTRODUÇÃO
Nesta aula, estudaremos os conflitos que surgem quando um cônjuge
converte-se,
e o outro
não, e as implicações que tal mudança ocasiona na convivência do casal. Ressaltaremos
que o plano de Deus é que a família toda sirva a Cristo como Senhor e Salvador. Nessa perspectiva, o cônjuge que serve ao Senhor precisa ver-se como o principal responsável pela evangelização dos membros de sua família. Entretanto, a prática demonstra que
palavras, nesse caso específico, geralmente transformam-se em discussões infrutíferas. Assim, a melhor
atitude evangelística é manter um bom testemunho de vida através da mudança de
hábitos. Quem serve ao Senhor deve ser sábio no falar, no agir, evitando conflitos.
I. CONVIVENDO COM O CÔNJUGE NÃO CRENTE
1. A
convivência com o cônjuge descrente. Quando Deus criou o mundo declarou que tudo era bom (Gn 1.31). A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de o homem viver só (Gn 2.18). Por isso, fez para Adão uma adjutora, Eva, formando assim a primeira família (Gn 2.22). Não faz parte do plano divino que o casal se divorcie (Mt 5.31,32; 19.3-9; Mc 10.2-12). Mas em 1 Coríntios 7.15, o apóstolo Paulo fala acerca dessa triste realidade como iniciativa do cônjuge descrente. Todavia, o apóstolo aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandoná-lo (1 Co 7.12,13).
A fim de garantir uma convivência pacífica é imprescindível não entrar em
conflitos, evitando discussões sobre religião ou igreja. Torne o seu dia a dia agradável; mostre ao cônjuge que servir a Cristo transforma um
dia ruim em uma noite tranquila. Se
houver algum
problema na
igreja, ou algo que não concorde, é prudente não dividir tal assunto em casa, pois o cônjuge não compreenderá,
podendo até
mesmo desenvolver uma aversão pelas coisas de Deus. Como já dissemos, a convivência deve ser
pacífica (Rm 12.18).
Observemos, ainda, este conselho de Pedro: "Semelhante mente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor" (l Pe 3.1,2). Esse conselho também vale para o homem.
2.
Santificando o cônjuge. A Bíblia afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente (1 Co 7.14). É muito importante ressaltar que a santidade a que se refere o apóstolo não leva à salvação. Isto é, um incrédulo não pode ser salvo através da experiência salvadora do outro, pois a salvação é individual e i ntran s fe ríve I.
II. AGINDO COM SABEDORIA
1.
Na criação dos filhos. O desejo do cônjuge cristão é que toda a sua família sirva ao Senhor Jesus. Em se tratando dos filhos o desejo é ainda maior. Mas nem sempre é possível criar os filhos dentro dos limites do templo, principalmente se um dos responsáveis não serve ao Senhor. O que fazer? Entrar em conflito com o cônjuge não resolve e ainda traz
discórdia para o lar. A única coisa a ser feita é ensinar a Palavra de Deus em casa.
Procure estimular a leitura das Sagradas Escrituras e de literatura cristã adequada
para a faixa etária dos filhos. Não
podemos descuidar da oração. Sigamos o exemplo de Jó que intercedia a Deus por seus filhos (Jó 1.5). Em o Novo Testamento, encontramos a história
do jovem Timóteo, filho de uma judia crente com um grego incrédulo (At 16.1). Mas a sua avó e mãe ensinaram-lhe a Palavra de Deus, livrando-o assim das influências do paganismo (2 Tm 1.5). Timóteo tornou-se, então, um discípulo de Cristo, companheiro de Paulo e um grande servo do Senhor.
2.
Nos afazeres domésticos. Tanto os homens quanto as mulheres que servem a Deus devem agir com sabedoria em relação às atividades domésticas. O cônjuge crente não pode descuidar de maneira alguma de sua vida espiritual, do lar, e dos filhos. Saber administrar o tempo é um fator que evita conflitos. A mulher não pode deixar sua casa desorganizada, as refeições por fazer e as roupas da família sujas sob a alegação de que o culto terminou mais tarde. O esposo incrédulo não a compreenderá, e julgará que a igreja está atrapalhando o bom andamento do lar.
Da mesma maneira, o homem que deixa de ajudar a mulher na organização do lar, que não 'realiza os pequenos reparos na casa, desculpando-se que não pode chegar atrasado ao culto, levará a esposa descrente a afastar-se ainda mais do Evangelho. Portanto, os cônjuges crentes devem agir com sabedoria, procurando os melhores dias e horários para comparecer aos cultos. Não podemos nos esquecer que Deus ama a família, pois Ele mesmo a criou.
3.
Na vida espiritual. Há muitos casos de maridos que proíbem as esposas de participarem das atividades da igreja ou até mesmo de comparecerem aos cultos. Também há casos de mulheres que dificultam a vida espiritual dos maridos. Mesmo diante de tantas dificuldades não se pode
descuidar da vida espiritual. Reservar um lugarzinho e
um horário adequados, no lar, para
oração, adoração e meditação
da Palavra de Deus é uma excelente alternativa (Dn 6.10). Esses momentos preciosos na presença do Pai
fortalecem a vida espiritual e ajudam a
suportar as perseguições enquanto que, ao mesmo tempo, evitam conflitos. Confie, Deus sabe como agir em todas as situações.
III. EVANGELIZANDO O
CÔNJUGE
1.
Com nova postura. Todo aquele que reconhece Jesus como Salvador é transformado numa nova criatura (At 9.1-15; 2 Co
5.17). A partir daí, a natureza
pecaminosa é colocada sob o controle do Santo Espírito, havendo mudança de vida e de comportamento (GI 5.22). O cônjuge convertido, pois, deve demonstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano melhor. Agindo dessa maneira, o outro perceberá que, em Jesus Cristo, há mudanças profundas no caráter. E, dessa maneira, o descrente poderá até vir a converter-se pelo bom exemplo que observa no crente (I Pe 3.1).
2. Com bom testemunho. O cônjuge convertido não pode viver
envolvido em situações ilícitas. Pois, através do seu bom testemunho, pode vir ganhar o outro para Cristo (I Pe 3.1). Se o cônjuge, antes
de ser crente, agia com grosseria, pronunciava palavras de calão ou era dado a vícios, tais coisas devem ser abandonadas, pois agora ele é nova criatura. Afinal, de uma mesma fonte não podem sair águas
amargas e doces (Tg 3.11). Lembremo-nos que o bom testemunho começa no lar, nas pequenas
ações. O cônjuge descrente precisa perceber a
mudança que
Jesus realizou em sua casa através da conversão do
outro.
CONCLUSÃO
A família é uma instituição
divina inaugurada no jardim do Éden
por Adão e Eva. E é desejo do
Criador que os cônjuges
vençam as dificuldades e permaneçam unidos assim como Ele os criou. Diante disso, o bom testemunho daquele que serve ao
Senhor é uma forma clara e prática de evangelismo no lar. Tal comportamento demonstra, em ações e palavras, que Cristo o modificou e o tornou um ser humano melhor, levando o cônjuge à conversão.
domteicos@gmail.com
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