Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”,
3º Trimestre – 2012. Comentarista:
Eliezer de Lira e Silva, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 13 de 14
23
de setembro de 2012
Tema – A verdadeira motivação do crente
Texto
áureo - "Mas tu,
quando orares, entra no teu aposento e, fechando
a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê
o que está oculto, te recompensará" (Mt
6.6).
Verdade prática – A verdadeira motivação do crente não está na fama ou no
poder, mas viver para glorificar a Cristo.
LEITURA BÍBLICA
Marcos 1.35-45
Marcos 1.35-45
35 - E, levantando-se de manhã muito cedo,
estando ainda escuro, saiu, e
foi para um lugar deserto, e ali orava.
36 - E seguiram-no Simão e os que com ele estavam.
37 - E, achando-o, lhe disseram: Todos te
buscam.
38 - E ele lhes disse: Vamos às aldeias
vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim.
39 - E pregava nas sinagogas deles, por
toda a Galileia, e expulsava
os demônios.
40 - E aproximou-se dele um leproso, que,
rogando-lhe e pondo-se
de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me.
41 - E Jesus, movido de grande compaixão,
estendeu a mão, e tocou-o,
e disse-lhe: Quero, sê limpo!
42 - E, tendo ele dito isso, logo a lepra
desapareceu, e ficou
limpo.
43 - E, advertindo-o severamente, logo o
despediu.
44 - E disse-lhe: Olha, não digas nada a
ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou,
para lhes servir de testemunho.
45 - Mas, tendo ele saído, começou a
apregoar muitas coisas e a
divulgar o que acontecera; de sorte que Jesus já
não podia entrar publicamente na cidade, mas conservava-se fora em lugares
desertos; e de
todas as partes iam ter com ele.
INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade onde o ter sobrepõe-se
ao ser. Sofremos pressões diárias para vivermos de forma materialista.
Fama, poder e influência política procuram atrair-nos. No entanto, quando a
pessoa acostumada à fama e ao poder cai no anonimato, perde o total controle da
situação. Ela percebe não ser mais o centro das atenções. Nesta lição,
estudaremos como o crente deve lidar com o anonimato em sua vida. Certamente não é a vontade de Deus que
seus filhos busquem o estrelato terreno, mas o verdadeiro sentido de viver à
luz do exemplo de simplicidade evidenciado na vida de Jesus de Nazaré.
I. A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE
1. O crente fiel
dispensa a vaidade. Além
de significar o que é "vão" ou "aparência ilusória", o
termo vaidade, segundo o dicionário Houaiss, designa a ideia de
"valorização que se atribui à própria aparência". É o desejo intenso
de a pessoa ser reconhecida e admirada pelos outros. Isso é vaidade! E a
motivação verdadeiramente cristã a dispensa. Quando lemos as Sagradas
Escrituras percebemos que "o buscar a glória para si" é algo absolutamente
rechaçado pela Palavra de Deus (Jo 3.30). A Palavra revela que o servo de
Cristo não deve, em hipótese algum, ser motivado por essa cobiça (Mc 9.30·37).
2. O
crente fiel não deseja o primeiro lugar. Ao lançar mão de uma criança e apresentá-la entre os
discípulos, ensinava o Senhor Jesus uma extraordinária lição: no coração do
verdadeiro discípulo deve haver a mesma inocência e sinceridade de um infante
(Mc 9.36). Entre os seguidores do Mestre não pode haver espaço para disputas,
intrigas e contendas. No Reino de Deus, quem deseja ser o "primeiro"
revela-se egoísta, mas quem procura servir ao próximo é chamado pelo Mestre
para ser o primeiro (Mc 10.42-45). Aqui, se estabelece a diferença entre o vocacionado por Deus e o chamado pelo homem.
3. O crente fiel
não se porta soberbamente. O
livro de Provérbios Como estudamos na lição de hoje, a fama não pode ser a
motivação do crente. E o anonimato não significa derrota alguma para aqueles
que estão em Cristo Jesus. O Meigo Nazareno chega a incentivar a prática
anônima da vida cristã (Mt 6.1-4). A
pureza, a simplicidade e a sinceridade são os valores do Reino de Deus que nem sempre são entendidos pelos incrédulos. Todavia, somos chamados
a manifestar esses valores em nossa vida. Portanto, não se preocupe com o
anonimato, mas deseje agradar ao Senhor que criou os céus e a terra. Pois estes
manifestam a sua existência e provam que Ele esquadrinha as intenções dos
nossos pensamentos e corações. E monstra com abundantes exemplos e contundentes
palavras do que o ser humano é capaz quando o seu coração é dominado pela
soberba e pelo desejo desenfreado pela fama (Pv 6.16-19; 8.13). Ele "se
apressa em fazer perversidade"; "usa de língua mentirosa";
"semeia contendas entre irmãos"; e, "com olhos altivos",
assiste as consequências dos seus atos sem pestanejar, arrepender-se ou sensibilizar-se. Isso, absolutamente, não é a verdadeira
motivação do crente fiel! Pelo contrário, a motivação do discípulo do Meigo
Nazareno está em servir ao Senhor com um coração íntegro e sincero diante de
Deus e dos homens (Jo 13.34,35).
II. NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA
1. O que é fama. É o conceito (bom ou mau) formado por
determinado grupo em relação a uma pessoa. Para que tal conceito seja formado
em relação a si, é preciso tornar-se o centro das atenções. Lamentavelmente, a
síndrome de "celebridade" chegou aos arraiais evangélicos. Porém, é preciso refletir:
o ser humano, criado por Deus, foi feito para a fama? O homem, como o centro
das atenções, é algo cristão? Uma classe de privilegiados e outra de meros
coadjuvantes é projeto de Deus à sua Igreja? Desenvolver o poder de influência
política e midiática, segundo as categorias desse mundo, é expandir o reino
divino? Uma breve meditação em poucos textos bíblicos seria o
bastante para verificarmos que a resposta a todas essas indagações é "não" Jo 3.30; 5.30; 8.50; Rm 12.16; 2 Co 11.30).
bastante para verificarmos que a resposta a todas essas indagações é "não" Jo 3.30; 5.30; 8.50; Rm 12.16; 2 Co 11.30).
2. O problema. O espaço na mídia oferece a ilusão de
que podemos obter sucesso imediato em todas as coisas, gerando em muitos
corações, até mesmo de crentes, uma aspiração narcisista pelo sucesso (2 Tm
3.1-5). Cuidado! Quando a fama sobe à cabeça, a graça de Deus desaparece do
coração! Buscar desenfreadamente a fama é a maior tragédia na vida do crente.
Este, logo perde a essência da alma e a sua verdadeira identidade cristã. Nessa
perspectiva, o Evangelho declara: "Porque que aproveita ao homem granjear
o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?" (Lc 9.25).
III. O ANONIMATO NÃO É SINONIMO DE
DERROTA
1. A verdadeira sabedoria. O livro de Eclesiastes relata a
história de um pobre homem sábio que livrou a sua cidade das mãos de um rei opressor
(Ec 9.13-18). No entanto, o povo logo o esqueceu. Ele, porém, não deu
importância alguma para isso, pois o que mais queria era livrar, de uma vez por todas, a
sua querida cidade das mãos do tirano. A fama e o desejo de ser reconhecido
passavam longe do seu coração. Afinal, o que caracteriza a verdadeira sabedoria
é o "temor do Senhor" (Pv 1.7).
2. A simplicidade.
O maior exemplo de
simplicidade e equilíbrio temos na vida de Jesus de Nazaré. A leitura bíblica
em classe descreve-nos a sábia atitude de Jesus em não deixar-se seduzir pela
fama e retirar-se na hora apropriada. O Nazareno sabia exatamente da sua missão
a cumprir (Jo 5.30). Quando percebeu que a multidão desejava fazer dEle um
referencial de fama, Cristo retirou-se para não comprometer a sua missão (Mc
1.45). O Mestre é o nosso maior exemplo de simplicidade e equilíbrio no trato
com as multidões.
Enquanto estas o procuravam, Ele se refugiava em lugares desérticos (Mt
14.13; Mc 1.45).
Enquanto estas o procuravam, Ele se refugiava em lugares desérticos (Mt
14.13; Mc 1.45).
3. O equilíbrio. No mundo contemporâneo, somos pressionados
a sermos sempre os melhores em todas as coisas. O Evangelho, entretanto,
oferece-nos a oportunidade de retirarmos de sobre nós esse fardo mundano (Mt
11.30). Você não precisa viver o estresse de ser quem não é! Você deve
tornar-se o que o Senhor o chamou para ser. Não tente provar nada a ninguém. O
Filho de Deus conhece-nos por dentro e por fora. Ele sabe as nossas intenções,pensamentos e desejos mais íntimos.
Não se transforme num ser que você não é só para ganhar fama. A ilusão
midiática não passa disso – é apenas uma ilusão! Nunca foi a vontade de Jesus
que seus filhos se curvassem à fama, ao sucesso, à riqueza ou ao poder. Façamos
o contrário, prostrando-nos aos pés de Cristo e fazendo do Calvário o nosso
verdadeiro esteio. Se há alguma coisa em que devemos gloriar-nos, que seja na
Cruz de Cristo (1 Co 2.2; GI 6.14).
CONCLUSÃO
Como estudamos na lição de
hoje, a fama não pode ser a motivação do crente. E o anonimato não significa
derrota alguma para aqueles que estão em Cristo Jesus. O Meigo Nazareno chega a
incentivar a prática anônima da vida cristã (Mt 6.1-4). A pureza, a
simplicidade e a sinceridade são os valores do Reino de Deus que nem sempre são entendidos pelos incrédulos. Todavia, somos chamados
a manifestar esses valores em nossa vida. Portanto, não se preocupe com o
anonimato, mas deseje agradar ao Senhor que criou os céus e a terra. Pois estes
manifestam a sua existência e provam que Ele esquadrinha as intenções dos
nossos pensamentos e corações.
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