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Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012.
Comentarista: Esequias Soares,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 01 de 13
07 de outubro de 2012
Tema – A Atualidade dos Profetas menores
Texto áureo – “Mas que se manifestou
agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do
Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé;” (Rm
16.26).
Verdade prática – Por ser revelação de Deus, a mensagem
dos profetas é perfeitamente válida para os nossos dias.
LEITURA BÍBLICA 2 Pedro 1.16-21
16 - Porque não vos fizemos saber a
virtude e a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas,
mas nós mesmos vimos a sua majestade,
17 - porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica
glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
18 - E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo.
19 - E temos, mui firme, a palavra dos
profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
20 - sabendo primeiramente isto; que
nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;
21 - porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
INTRODUÇÃO
Neste
trimestre, estudaremos os chamados Profetas Menores. Apesar de antiguíssimos, eles tratam de questões relevantes para os nossos dias e
servem de edificação
espiritual a todo o povo de Deus. Entre os temas tratados, temos: a família, a sociedade, a política e a
espiritual idade. Na atual
conjuntura, os profetas são um verdadeiro esteio da sabedoria divina para a
Igreja de Cristo, pois
encorajam-nos a militarmos pela causa de Cristo.
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES
1. Autoridade. A coleção dos
Profetas Menores compõe-se dos seguintes livros: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias
e Malaquias. Essa estrutura vem da Bíblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina. A Septuaginta (antiga versão grega do Antigo Testamento)
apresenta nos seis primeiros livros uma
disposição diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Amós, Miqueias,
Joel, Obadias e Jonas.
É importante ressaltar que o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos Profetas Maiores. Tal classificação é puramente pedagógica, visando tão somente facilitar a compreensão da presença de uma estrutura literária nos livros proféticos do Antigo Testamento. Não obstante, ambas as coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade Jr 26.18 cf. Mq 3.12; Rm 9.25-27 cf. Os 1.10; 2.23; Is 10.22, 23).
2. Origem do termo. A expressão "Profetas Menores" advém da Igreja Latina por causa do volume do texto ser menor em comparação aos de Isaías, jeremias e Ezequiel. Assim explica Agostinho de Hipona (345-430 d.C) em sua obra A cidade de Deus. O termo é de origem cristã, pois, na literatura judaica, essa coleção é classificada como Os Doze ou Os Doze Profetas. Essa informação é confirmada desde o ano 132 a.C., quando da produção do livro apócrifo de Eclesiástico (49.10). É também corroborada pelo Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra Apion do historiador judeu Flávio Josefo (37-100 d.C),
3. Cânon e cenário dos Doze. O cânon judaico classifica os profetas do Antigo Testamento em
anteriores e posteriores, sendo: a)
Anteriores: Josué, juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e
2 Reis; e b) Posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A classificação e o arranjo do cânon hebraico diferem sistematicamente do nosso.
Um dado
importante é que todos os profetas, de Isaías a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a
5 a.C., tendo alguns deles sido contemporâneos. O período abrangeu o domínio de três
potências mundiais: Assíria, Babilônia e Pérsia. Oseias, Isaías, Amós, Jonas e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exílio babilônico (Os 1.1; Is 1.1; Am 1.1; 2 Rs 14.23-25 cf. Mq 1.1), e outros,
como Ageu e Zacarias, no pós-exílio (Ag 1.1; Zc 1. 1).
como Ageu e Zacarias, no pós-exílio (Ag 1.1; Zc 1. 1).
II A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES
1. Procedência (vv.
16-18). O apóstolo
Pedro afirma que a revelação ministrada à Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo testemunho ocular do colégio apostólico. À
semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, refletiram fielmente a vontade e a soberania divina acerca da
redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
A mensagem dos profetas é de procedência divina e tem, como cenário, as ocorrências do dia a dia. O casamento de Oseias (Os 1.2-5; 3.1-5) e a visita de Amós a Samaria (Am 7.10- 17) são apenas alguns dos exemplos que deram ocasião aos oráculos divinos. Semelhantemente aconteceu aos apóstolos na
transfiguração de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 17.5,6; Mc 9.7; Lc 9.34-36).
2. "A palavra dos profetas" (v.19a). Convém ressaltar que a expressão "os profetas", nessa passagem, não se restringe aos literários e nem
mesmo aos Doze. Porque Deus levantou profetas desde
o princípio do mundo (Lc 1.70; 11.50,51). O ministério e os escritos proféticos eram tão importantes
que, algumas vezes, o termo é usado para se referir ao Antigo Testamento (At 26.27). Entre os seus escritos, encontramos mensagens
da vinda do Messias, orientações para a vida humana, para a nação de Israel e até para o mundo. Há também mensagens
que se aplicam à Igreja de Cristo (1 Tm 3.16).
3. "Como a uma luz que alumia em lugar escuro" (v.19b). Os profetas pregaram tudo o que diz respeito à vida e à piedade. Os temas eram diversos: Deus, o ser humano e a
criação. Estaríamos à deriva no mundo sem as palavras dos
profetas, pois elas nos levam à luz de Cristo (SI 119.105). A Lei e
os Profetas anunciaram a vinda de Jesus de Nazaré (Jo 1.45; Lc 24.27). A
mensagem dos profetas foi entregue às gerações futuras,
preparando-as para o tempo do Evangelho (1 Pe 1.12). Por isso, não devemos abdicar de seus
ensinamentos, pois a autoridade desses escritos é perfeitamente válida para hoje.
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS
PROFETAS
1. A iniciativa divina. O apóstolo Pedro retoma o que afirmou nos versículos 16 a 18. A mensagem dos profetas não se resume a
uma retórica baseada em imaginação humana, nem é algo artificialmente construído. Nenhuma parte dessa revelação "é de particular interpretação" (v.20). As experiências dos profetas, como as do próprio Pedro no monte da transfiguração, provam a iniciativa divina em comunicar seus oráculos à humanidade.
2. A inspiração
dos profetas. Está
escrito que "toda a Escritura é inspirada por Deus" (2 Tm 3.16 - ARA). O termo grego theopneustos para as expressões "inspirada por Deus" e "divinamente inspirada" vem das palavras Theos, Deus", e pneo, "respirar, soprar". Isso significa que os profetas foram "movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.21 - ARA).
O caráter especial e único da
"palavra dos profetas" a torna sui qeneris. Ela pode fazer qualquer pessoa sábia para a salvação em Cristo Jesus e é proveitosa para ensinar, repreender, corrigir, redarguir e instruir emjustiça (2 Tm 3.15,16). Nenhuma literatura no mundo tem essa mesma prerrogativa.
3. A autoridade dos Profetas Menores. A Igreja submete-se
inquestionavelmente à autoridade dos apóstolos, e essa é a vontade de Deus. Pois, os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo menos um deles, são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento (1 Tm 5.18; Dt 25.4; Mt 10.10; Lc 10.7). O mesmo acontece com as epístolas
paulinas (2 Pe 3.15,16). Essa é uma forma de se reconhecer definitivamente o
Novo Testamento como Escritura inspirada por Deus. Depreende-se, então, que todos os livros da Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e
autoridade. Logo, devemos dar a mesma atenção e credibilidade aos escritos dos Profetas Menores (2 Pe 1.1 9).
CONCLUSÃO
Diante do exposto, os Profetas Menores, como parte integrante das Escrituras inspiradas, não devem ficar em segundo plano. Por isso, recomendamos que, já no início do trimestre, seja feita uma leitura dos Doze Profetas. Esta facilitará a compreensão da mensagem desses despenseiros de Deus. Convém
ressaltar que o enfoque de cada lição, aqui, raramente coincide com o assunto predominante de cada livro, pois a escolha desses temas baseou-se nas necessidades do mundo de hoje.
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