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sábado, 13 de outubro de 2012

Escola Bíblica Dominical L02 4T 12





Por:  (Pr. Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012. Comentarista: Esequias Soares, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 02 de 13
                        14 de outubro de 2012

Tema – Oséias - a fidelidade no relacionamento com Deus

Texto áureo – Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo (2Co 11.2).

Verdade prática – O casamento de Oséias ilustra a infidelidade de Israel e mostra a sublimidade do amor de Deus.

LEITURA BÍBLICA
Oseias 1.1,2; 2.14-17,19,20

Oseias 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, jotão, Acaz, Ezequias, reis de judá, e nos dias de Jeroboão, filho de joás, rei de Israel.

2 - O princípio da palavra do SENHOR por Oseias; disse, pois, o SENHOR a Oseias: Vai, toma uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR.

Oséias 2
14 - Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.

1 5 - E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito.

16 - E acontecerá naquele dia, diz o SENHOR, que me chamarás: Meu marido e não me chamarás mais: Meu Baal.

17 - E da sua boca tirarei os nomes de baalins, e os seus nomes não virão mais em memória.

19 - E desposar-te-ei! comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.

20 - E desposar-te-ei! comigo em fidelidade, e conhecerás o SENHOR.

INTRODUÇÃO
A mensagem de Oseias começa a partir de sua vida pessoal. O seu casamento com Gômer e o difícil relacionamento familiar ocupam
os três primeiros capítulos do livro que leva o seu nome. Deus tinha
uma mensagem para o povo, pois a esposa e os filhos de Oseias, assim como o abandono e a prostituição dela, e o seu sofrimento e perdão, são sinais e profecias sobre Israel e Judá ao longo dos séculos.

I. O LIVRO DE OSEIAS
1. Contexto histórico. O ministério de Oseias deu-se no período da supremacia política e militar da Assíria. Ele profetizou em Samaria,
capital do Reino do Norte, durante os "dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel" (1.1). A soma desses anos deve ser reduzida significativamente porque Jotão foi corregente com seu pai, Uzias, e da mesma forma Ezequias reinou com Acabe, seu pai (2 Rs 15.5; 18.1,2, 9, 10, 13).

Esses dados fornecidos pelo profeta nos permitem datar o seu ministério entre 793-753 a.c. jeroboão 11, reinou 41 anos num período de prosperidade econômica, mas também de apostas ia generalizada (2 Rs 14.23-29).

2. Estrutura. A revelação foi entregue ao profeta pela palavra "dita a Oseias" (1.1 a). A segunda declaração: "O princípio da palavra do Senhor por Oseias" (1.2a), reitera a forma de comunicação do versículo anterior. Também esclarece que a ordem para Oseias se casar com "uma mulher de rostituições" aconteceu no começo do seu ministério, como fica claro na ARA e na TB (1 .2b).

O livro pode ser dividido em duas partes principais. A primeira é uma biografia profética escrita em prosa que descreve a crise do relacionamento de Oseias com sua esposa infiel, ao mesmo tempo que compara essa crise conjugal com a infidelidade e a apostasia do seu povo (1-3). A segunda parte é escrita em forma poética e se constitui de profecias proferidas durante um longo intervalo de tempo (4-14).

3. Mensagem. O assunto do livro é a apostasia de Israel e o grande amor de Deus revelado, que compreende advertência, juízo divino e promessas de restauração futura (8.11-14; 11.1-9; 14.4-9). Mesmo num contexto de decadência moral, o oráculo descreve o amor de Deus de maneira bela e surpreendente (2.14-16; 6.1-4; 11.1-4; 14.4-8). Seus oráculos são cheios de metáforas e símbolos dirigidos aos contemporâneos. Sua mensagem denuncia o pecado do povo e a corrupção das instituições sociais, políticas e religiosas das dez tribos do norte (5.1). Oseias é citado no Novo Testamento (1.10; 2.23 cp. Rm 9.25,26; 6.6 cp. Mt 9.13; 12.7; 11. 1 cp. Mt 2.1 5).

II. O MATRIMÔNIO
1. Etimologia. Os termos "casamento" e "matrimônio" são equivalentes e ambos usados para traduzir o grego gamos, que indica também "bodas" (lo 2.1,2) e "leito" conjugal (Hb 13.4). Trata-se de uma instituição estabelecida pelo Criador desde a criação, na qual um homem e uma mulher se unem em relação legal, social, espiritual e de caráter indissolúvel (Gn 2.20-24; Mt 19.5,6). É no casamento que acontece o processo legítimo de procriação (Gn 1.27,28), gerando a oportunidade para a felicidade humana e o companheirismo.

2. Simbolismo. A intimidade, o amor, a beleza, o gozo e a reciprocidade que o casamento proporciona fazem dele o símbolo da união e do relacionamento entre Cristo e a sua Igreja (2 Co 11.2; Ef 5.31-33; Ap 19.7). Essa figura é notada desde o Antigo Testamento.

3. A ordem divina para o casamento de Oseias. Considerando a santidade do casamento confirmada em toda a Bíblia, a ordem divina parece contradizer tudo o que as Escrituras falam sobre o matrimônio. Temos dificuldade em aceitá-la, mas qualquer interpretação contra o caráter literal do texto é forçada. Quando Jeová deu a ordem, acrescentou: "porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR" (l.2b). Isso era literal. A infidelidade a Deus é em si mesma um adultério espiritual (Jr 3.1 ,2; Tg 4.4), ainda mais quando se trata do culto a Baal, que envolvia a chamada prostituição sagrada (4.13, 14;Jz 8.33).

III. A LINGUAGEM DA RECONCILIAÇÃO
1. O casamento restaurado. O amor é o tema central de Oseias. Com ele, Israel será atraído por Jeová (11.4; Jr 31.3). O deserto foi o lugar do julgamento (2.3) e nele Israel achou graça, tal qual a noiva perante o noivo (Êx 5.1; Jr 2.2). A expressão "e lhe falarei ao coração" (2.14) é a linguagem de um esposo falando amorosamente à esposa (4.13,14; Gn 34.3; jz 19.3). Nós fomos atraídos e alvejados pelo amor de Deus (Rm 5.6-8).

2. O vale de Acor e a porta de esperança. Há aqui uma menção do monumento erguido no vale de Acor, onde Acã pagou pelos seus crimes e foi executado com toda a sua casa (ls 7.2-26). A promessa é que esse vale não será mais lembrado como lugar de castigo. Será transformado em lugar de restauração (ls 65.10), cujas vinhas serão dadas "por porta de esperança" (2.1 5).

3. A reconciliação. A sentença de divórcio (2.2) será anulada: "desposar-te-ei comigo para sempre" (2.19). O baalismo generalizado (2.13) virá a ser transformado em conversão nacional e genuína. Todo o povo servirá a Jeová em fidelidade, e cada um voltará a ter conhecimento do Deus verdadeiro (2.20).

IV. O BANIMENTO DA IDOLATRIA EM ISRAEL
1. Meu marido, e não meu Baal. A fórmula "naquele dia" (2.6, 18,21) é escatológica Jl 3.18). As expressões "meu marido" e "meu Baal", em hebraico ishi e baali; são um jogo de palavras muito significativo.
a) Significados. A palavra ish significa "homem, marido" (Gn 2.24; 3.6); e baal, ou baalim, no plural, quer dizer "dono, marido" (Êx 21 .29; 2 Sm 11.26). O termo também é aplicado metaforicamente a Deus, como marido: “Porque o teu Criador é o teu marido” (Is 54.5). A palavra “baal”, como “dono, proprietário”, aparece 84 vezes no Antigo Testamento, sendo 15 delas como esposo de uma mulher, portanto “marido”.

b) Divindade dos cananeus. Como nome da divindade nacional dos fenícios com a qual Israel e Judá estavam envolvidos naquela época, aparece 58 vezes, sendo 18 delas no plural. Essa palavra se corrompeu por causa da idolatria e por isso Jeová não será mais chamado de "meu Baal", mas de "meu marido" (2.16).

2. O fim do baalismo. Os ídolos desaparecerão da terra (Jr 10.11). Isso inclui os baalins, cuja memória será execrada para sempre, uma vez que a palavra profética anuncia o fim definitivo do baalismo: "os seus nomes não virão mais em memória" (2.17). Apesar de a promessa divina ser escatológica, esses deuses são hoje repulsa nacional em Israel.

CONCLUSÃO
O emprego das coisas do dia a dia como ilustração facilita a compreensão da mensagem divina, e a Bíblia está repleta desses recursos literários. O casamento é o símbolo perfeito para compreendermos o relacionamento de Deus com o seu povo, e do Senhor Jesus Cristo com o cristão.


 

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