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sábado, 24 de novembro de 2012

Escola Bíblica Dominical L08 4T 12





Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012. Comentarista: Esequias Soares, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 08 de 13
    25 de novembro de 2012.

Tema:  Naum – O Limite da Tolerância Divina

Texto Áureo: Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só mais esta vez falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por amor dos dez” (Gn 18.32).

Verdade Prática: No tempo estabelecido por Deus, cada nação e cada indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.

LEITURA BÍBLICA
 
Naum 1.1-3,9-14

1 - Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
2 - O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o SENHOR toma vingança e é cheio de furor; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
3 - O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
9 - Que pensais vós contra o SENHOR? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia.
10 - Porque, ainda que eles se entrelacem como os espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca.
11 - De ti saiu um que pensa mal contra o SENHOR, um conselheiro de Belial.
12 - Assim diz o SENHOR: Por mais seguros que estejam e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais.
13 - Mas, agora, quebrarei o seu " jugo de cima de ti e romperei os teus laços.
14 - Contra ti, porém, o Senhor deu ordem, que mais ninguém do teu nome seja semeado; da casa do teu deus exterminarei as imagens de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil.

INTRODUÇÃO
Quando Naum anunciou o seu oráculo contra Nínive, já fazia um século e meio que Deus havia dispensado a sua misericórdia à grande, poderosa e perversa cidade. No tempo de Jonas, o Senhor compadecera-se dos ninivitas, poupando-os de iminente destruição. Infelizmente, o tempo passou e eles vieram a se esquecer do perdão divino, voltando a pecar contra Deus. Por isso, o profeta Naum proclama a ruína inevitável de Nínive. Agora, o juízo divino é irreversível!

I. O LIVRO DE NAUM
1. Contexto histórico. Naum, à semelhança de outros profetas menores, não possui biografia. Ele apresenta-se apenas como o "elcosita". O reinado no qual profetizou não é mencionado (v. 1 b). As escassas informações de que dispomos ainda não são conclusivas. As opiniões dos eruditos são divergentes. Elas variam entre o assédio de Jerusalém, em 701 a.C., por Senaqueribe, rei da Assíria (2 Rs 18.1 3) até as reformas religiosas protagonizadas por Josias, rei de Judá, em 621 a.c. (cf. 2 Rs 22.1-23.37; 2 Cr 34.1-35.27).

a) Origem do profeta. Alguns estudiosos acreditam que "elcosita" (v.1c) refere-se a uma cidade da Assíria, situada a 38 quilômetros de Nínive, em AIkush, ao norte do atual Mossul, Iraque. Tal informação é a menos provável, visto que, desde a antiguidade, a cidade de Cafarnaum - na Galileia, casa de Jesus (Mt 9.1 ; Mc 2.1), cujo nome significa "aldeia de Naum" - é apontada como local de nascimento do profeta.

b) Período aceitável. Em 61 2 a.C. a cidade de Nínive foi destruída. A profecia menciona também o desmoronamento de Nô-Amon como fato comprovado historicamente (3.8-10). O rei assírio, Assurbanipal, destruiu a cidade egípcia de Nô em 663 a.C. De acordo com essas informações, podemos considerar 663 a 612 a.C. como um período histórico significativo para situarmos o ministério profético de Naum.

c) Nínive (v. 1). Nínive era a antiga capital do império assírio. Suas ruínas estão localizadas ao norte do Iraque. É uma das cidades pós diluvianas fundada por Ninrode, descendente de Cuxe (Gn 10.8-1 1), por volta de 4500 a.C. –  tornando-se proeminente antes de 2000 a.C. O rei assírio, Senaqueribe (705 - 681 a.C), fortificou a cidade, garantindo assim o apogeu da capital assíria. O
Senhor refere-se a ela como a "grande cidade" (Jn 1.2; 3.2). A crueldade do povo ninivita era indescritível e essa foi a fama que os acompanhou durante toda a história.

2. Estrutura. O "Livro da visão de Naum" (v. 1 b) consiste em três breves capítulos. O capítulo 1 divide-se em duas partes principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv. 2-8); a segunda, num estilo poético, anuncia o castigo dos seus inimigos (vv. 9-14), sendo que o versículo 15 é parte do capítulo 2 na Bíblia Hebraica. O segundo capítulo anuncia assédio e a destruição de Nínive. E terceiro o "boletim de ocorrência" dos motivos de sua queda.

3. Mensagem. O tema do livro é a "queda de Nínive". A expressão "peso de Nínive" (v. 1 a) proclama o início de sua ruína. O substantivo hebraico para "peso" é massá que significa "carga, fardo, sofrimento" (Êx 23.5; Nm 11.11,17) bem como "sentença pesada, oráculo, pronunciamento, profecia" (Hc 1.1; Zc 9.1; 12.1). Ela aponta para a proclamação de um desastre (ls 14.28; 23.1;30.6).

II. TOLERÃNCIA E VINDICAÇÃO
1. Vingança (v.2). A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive. Aqui, sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema. O verbo hebraico naqam, "vingar-se, tomar vingança", aparece três vezes só neste versículo e precisa ser devidamente compreendido. Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina. Visto que a vingança pertence a Deus (SI 94.1), ai contra eles está o justo "juiz de toda a terra" (Gn 18.25). I

2. Longanimidade. Deus é compassivo e "tardio em írar-se" (v.3a), pois a longanimidade divina espera o arrependimento do pecador (Rm 2.4-6). Todavia, isso não é sinônimo de impunidade, pois a justiça do Eterno não permite tomar o culpado por inocente. Uma vez que Nínive persistiu em sua maldade e a Assíria construiu o seu império pela violência e desrespeito aos direitos humanos, massacrando muitos povos, dentre eles o de Judá e o de Israel, agora essas mesmas nações se alegrarão com a queda e a humilhação da cidade maléfica (3.5-7).

3. O poder de Deus. As descrições poéticas dos atributos divinos estão ligadas ao poder e a majestade de Deus (1.3-8). O profeta declara que o Senhor "tem o seu caminho na tormenta e na tempestade" (v.3). Em linguagem metafórica, o poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritos através da força da natureza. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS
1. Quem são os "inimigos"? Os assírios eram os "inimigos" e a expressão "peso de Nínive" (v.1 ) - referindo-se à capital da Assíria - o confirma. A usência da indicação desse povo (vv. 9-14) também ensina as nações, ao longo da história, que sentenças similares às da Assíria são aplicáveis a qualquer povo que se levantar contra Deus. Por essa razão a queda dos assírios foi definitiva (v.9).

2. O estilo de Naum. O livro do profeta Naum é rico em metáforas. O exército assírio é comparado a um emaranhado de espinhos e aos bêbados embriagados com vinho (v.10), significando que Deus enfraqueceu o poder de Nínive e que li; os ninivitas são uma "presa fácil". Por esse mesmo motivo, Nabopolassar, rei de Babilônia e pai do rei Nabucodonosor, entrou na cidadeem 612 a.C. sem resistência alguma dos assírios.

3. Reminiscências históricas? Alguns expositores bíblicos pensam que o "conselheiro de Belial" (vv. 11,12) é uma referência a Senaqueribe (2 Rs 8.13). É verossímil que o versículo 14 pareça aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37), pois a reminiscência histórica é comum em muitas mensagens proféticas. Entretanto, não é o que parece aqui, pois provavelmente a expressão "mais ninguém do teu nome seja semeado" (v.14), aluda à falta de herdeiro no trono, denotando o fim do império. Tal sentença indica o caráter definitivo do castigo divino.

4. A consolação de Judá.
Assim como a profecia de Obadias era contra Edom, mas a mensagem era para Judá, semelhantemente ocorre aqui, conforme a declaração profética: "serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais" (v.12). Essa abrupta mudança da terceira para a segunda pessoa indica a mensagem de esperança para Judá, O castigo de Judá é corretivo. O povo ainda achará o favor divino (v.13). Mas o juízo dos assírios é final, por haverem eles rejeitado a misericórdia que o Deus de Israel, gratuitamente, lhes havia oferecido através de Jonas.  

CONCLUSÃO
Assim como o juízo divino puniu a capital da perversa Assíria, assim também acontecerá no dia da ira de Deus, quando Ele punirá a todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua misericordiosa graça, perseveraram na prática do mal.

Nesse dia, todos prestarão contas de seus atos diante dEle. É o que adverte o próprio Senhor através de seus profetas. Contudo, a porta da graça está aberta, oferecendo gratuitamente, a toda as nações, ampla oportunidade de arrependimento e salvação através de Jesus Cristo (2 Pe 3.9).



 domteicos@gmail.com





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