Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola
Bíblica Dominical neste site, é fruto
da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação
do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de
domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados
pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012.
Comentarista: Esequias Soares,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 10 de 13
09 de dezembro de 2012
Tema: Sofonias – O Juízo
Vindouro
Texto Áureo: “Porque surgirão falsos cristos e falsos
profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos” (Mt
24.24).
Verdade Prática: No
juízo vindouro. Deus há de julgar todos os moradores da terra, de acordo com as
obras de cada um.
LEITURA BÍBLICA: Sofonias
1.1-10
1 - Palavra do SENHOR
vinda a Sofonias, filho de Cusi, filho de Cedalias, filho de Amarias, filho de
Ezequias, nos dias de Josias, filho de
Amam, rei de Judá
2 - Inteiramente consumirei tudo sobre a face
da terra, diz o SENHOR.
3 - Arrebatarei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o SENHOR.
3 - Arrebatarei os homens e os animais, consumirei as aves do céu, e os peixes do mar, e os tropeços com os ímpios; e exterminarei os homens de cima da terra, disse o SENHOR.
4 - E estenderei a minha mão contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém e
exterminarei deste lugar o resto de Baal e o nome dos quemarins com
os sacerdotes;
5 - e os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu; e os que se
inclinam jurando ao SENHOR e juram
por Malcã;
6 - e os que deixam de andar em seguimento do
SENHOR, e os que não buscam ao SENHOR, nem perguntam por ele.
7 - Cala-te diante do Senhor JEOVÁ, porque o dia do
SENHOR está perto, porque o SENHOR preparou o sacrifício e santificou os seus convidados.
8 - E acontecerá que, no dia do sacrifício do
SENHOR, hei de castigar os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se vestem de vestidura estranha.
9 - Castigarei também,
naquele dia, todos aqueles que saltam sobre o umbral, que enchem de violência e engano a casa dos seus senhores.
10 - E, naquele dia, diz o SENHOR, far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a Porta do Peixe, e um uivo desde a segunda parte, e grande quebranto desde os outeiros
10 - E, naquele dia, diz o SENHOR, far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a Porta do Peixe, e um uivo desde a segunda parte, e grande quebranto desde os outeiros
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o
oráculo de Sofonias. Ele se destaca pela intrepidez do juízo divino contra Judá
e os gentios. O profeta anuncia o julgamento universal descrito como a reação
de Deus aos pecados cometidos pelos moradores de toda a terra. Sofonias, porém,
aborda o julgamento divino numa perspectiva escatológica de restauração.
I. O LIVRO DE SOFONIAS
1. Contexto histórico. Sofonias exerceu o seu ministério "nos dias
de Josias, filho de Amom, rei de Judá" (v. 1 ).Josias reinou entre 640 e 609
a.c. A reforma religiosa do rei de Judá aconteceu
em 621 a.c., "no ano décimo oitavo" do seu reinado (2 Rs 22.3).
Quando ocorreu a reforma, Jeremias exercia o ofício de profeta há cinco anos. O seu chamado deu-se "no décimo terceiro
ano do [ ... ] reinado" de Josias Jr 1.2). Esse período corresponde a 627
a.C É possível que, na reforma, o rei fora encorajado por esses profetas.
Evidências internas apontam para um tempo de pré-reforma em Judá, denunciando os desmandos dos reis Manassés e Amom (2 Rs 21.16-24).
2. Genealogia. É comum a menção do nome paterno nos livros dos profetas. Isaías, Jeremias, Ezequiel,
Oseias, Joel e Jonas, trazem essa informação. Sofonias, porém, descreve a sua
genealogia: "Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias,
filho de Ezequias" (v. 1 ). A citação do nome do pai estabelecia o direito
tanto à herança quanto à posição social ou aquisição de poder. A ausência de
paternidade demonstra que tal profeta não adveio de família tradicional. Sofonias
era trineto de Ezequias, que também fora rei de Judá. Isso lhe garantia livre acesso
no governo real, bem como noutros segmentos da sociedade.
3. Estrutur e mensagem. Os meios de comunicação dos
oráculos divinos aos profetas eram a palavra
e a visão. Os porta-vozes do Eterno deixam isso claro no prólogo de seus livros (v.1a). O estilo poético predomina
em todo o livro de Sofonias. O oráculo está organizado em três partes
principais: a primeira anuncia o juízo contra as nações da terra incluindo Judá (1.1-2.3). A segunda especifica os povos nesse
julgamento global - Filístia, Moabe, Amom, Etiópia e Assíria (2.4-15). E a terceira
parte trata do castigo de Jerusalém e da restauração dos rernanescentes fiéis
(3.1-20). O tema do "Dia do Senhor" ocupa todo o oráculo divino.
II. O JUÍZO VINDOURO
1. Toda a face da terra será consumida
(v.2). Após o dilúvio, Deus prometeu não mais destruir a terra
com água (Gn 9.11-1 6). Desde então, a palavra profética anunciou o juízo vindouro
pela destruição através do fogo (1.18; 3.8; JI 2.3; 2 Pe 3.7; Ap 16.8). A
declaração "inteiramente consumirei tudo sobre a face da terra" (v.2)
refere-se à tragédia global referida em 3.6-8. Note que a expressão "face
da terra" é igualmente usada no anúncio da tragédia do dilúvio (Gn 6.7; 7.4).
2. A linguagem de Sofonias. A hipérbole é uma figura de linguagem que consiste em dar à sua significação uma ênfase exagerada. Ela, porém, aparece na Bíblia e, por isso, alguns expositores veterotestamentários defendem o uso de uma linguagem hiperbólica para o livro de Sofonias. Eles
consideram forte demais a descrição do
aniquilamento natural de aves, peixe, animais seres humanos, cidades e nações.
(1.3; 3.6)
3. Descrição detalhada. É verdade
que na Bíblia há o emprego de hipérbole (Mt 11.23; Jo 12.19 etc.). Mas não é o caso. aqui. em Sofonias! A descrição
"os homens e os animais. consumirei as aves do céu, e os peixes do
mar" (v.3) representa o reverso da criação registrada em Gênesis (1.20-26).
Ela corresponde à destruição universal e literal da criação (Ap 16.1- 21). O
dilúvio, por exemplo, foi literal e global, mas a família de Noé foi salva (1
Pe 3.20), assim como os filhos de Israel foram poupados das pragas do Egito (Êx
9.4; 10.23; Nm 3.13).
III. OBJETIVO DO LIVRO
1. Sincretismo dos sacerdotes. A expressão "quemarins com os sacerdotes"
(v.4) aponta para o sincretismo da religião de Israel com o paganismo. "Quemarins"
é o plural do hebraico komerusado para "sacerdote pagão" e aparece apenas três vezes no Antigo Testamento (2 Rs 23.5; Os 10.5). Apesar da origem levítica, os sacerdotes estavam envolvidos no sincretismo religioso pagão.
2. Sincretismo do povo. Sabeísmo é a prática pagã dos sabeus; o povo da
rainha de Sabá. Seu culto resumia-se na prática de adivinhação e na astrologia.
Judá envolveu-se nesse tipo de paganismo (2 Rs 23.5; Jr 8.2; 9.13). Malcã ou
Milcom (ARA e TB), ou ainda Moloque (NVI), era o deus nacional dos amonitas (1
Rs 11.5-7). Sofonias denunciou o povo por adorar a Jeová numa cerimônia comum
com essa asquerosa divindade (v.5). Isso exemplifica a realidade do ritual sincrético
no meio do povo escolhido.
3. O modismo do povo e a violência
dos príncipes. Não havia nada de errado em
alguém vestir a roupa do estrangeiro. O problema da "vestidura estranha"
(v.8) era o compromisso religioso de tal indumentária com o paganismo (2 Rs 10.22).
Os príncipes de Judá, provavelmente filhos
de Manassés ou Amom (pois Josias era bem novo para ter filhos nessa idade), serão duramente castigados por causa da violência e do engano (v.9). O objetivo
do castigo divino é exterminar o baalismo, o sincretismo, as práticas
divinatórias e as injustiças sociais.
divinatórias e as injustiças sociais.
IV. "O DIA DO SENHOR"
1. Significado bíblico. O termo hebraico para "dia" é yom, que pode ser "dia" no
sentido literal (Jó 3.3) ou período de
tempo (Gn 2.4). Assim, "o dia do SENHOR" (v.7) ou as fraseologias
similares "dia da ira do SENHOR" (2.2,3) e "naquele dia" (1.10),
indicam o período reservado por Deus para o acerto de contas com todos os moradores
da terra (ls 13.6,9; Ez 13.5;JI1.15; 2.1). Esse período também é chamado de
Grande Tribulação (Ap 7.14). O julgamento de Judá e das nações vizinhas é o prenúncio do juízo vindouro.
2. O sacrifício e seus convidados. A profecia afirma que Jeová "preparou o sacrifício
e santificou os seus convidados" (v.7). Aqui, essa sentença é chamada de "sacrifício",
uma metáfora usada pelos profetas para indicar o juízo (ls 34.6;Jr 46.1O; Ez 39.17-20). O verbo hebraico para "santificar"
é gadash, cuja ideia básica consiste em "separar, retirar do uso comum"
(Lv 10.10). Assim, os babilônios foram separados por Deus para a execução da ira
divina sobre o povo de Judá (v. 10).
CONCLUSÃO
O juízo vindouro não é assunto
descartável. Os profetas trataram dele, bem como o Senhor Jesus Cristo e seus apóstolos.
Fica aqui um alerta para os promotores da teologia da prosperidade (Fp 3.19-21).
Infelizmente, entre muitos cristãos, os assuntos escatológicos são motivos de chacotas
e risos. No
entanto, Deus não se deixa escarnecer. O seu juízo é certo e verdadeiro e virá sobre todos os que praticam a iniquidade.
entanto, Deus não se deixa escarnecer. O seu juízo é certo e verdadeiro e virá sobre todos os que praticam a iniquidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário