Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista
Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2013. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de
Janeiro – RJ.
Lição 11 de 13
17 de Março de 2013
Tema: Os
Milagres de Eliseu
Texto Áureo: “Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus, dizendo: Conta-me,
peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito” (2 Rs 8.4).
Verdade Prática: Os milagres
realizados por Eliseu não visaram à glorificação do profeta, mas demonstraram o
amor e a graça de Deus.
LEITURA BÍBLICA
2 Reis 2.9-14
2 Reis 2.9-14
9 - Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias
disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti.
E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.
10 - E disse: Coisa dura pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não,
não se fará.
11 - E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de
fogo, os separou um do outro; e Elias
subiu ao céu num redemoinho .
12 - O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai,
carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando das suas vestes, as rasgou em
duas partes.
13 - Também levantou a capa de Elias, que lhe caíra; e voltou-se e parou à borda do Jordão.
14 - E tomou a capa de Elias, que lhe caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o Senhor, Deus de Elias? Então, feriu as águas, e se dividiram elas para uma e outra banda; e Eliseu passou.
INTRODUÇÃO
Eliseu era um lavrador
pertencente a uma família abastada de Israel, quando foi chamado a exercer o ministério
profético (l Rs 19.19-21). Sem dúvida, era um dos sete mil que não haviam se dobrado diante de Baal. E essa
foi uma das razões pelas quais o Senhor o escolhera. As intervenções sobrenaturais, através de Eliseu, são impressionantes (l Rs 19.16).
Dividimos aqui as
narrativas de seus milagres em quatro grupos. Nem todos os milagres operados
por Eliseu serão estudados aqui, mas os que analisarmos servirão para ilustrar
os propósitos divinos na vida de seu povo.
1. A multiplicação dos pães. Esse é um milagre de provisão. Eram cem os discípulos
dos profetas e só havia vinte pães para alimentá-los (2 Rs 4.42-44). A lei da
procura era maior do que a da oferta! O que fazer diante da situação? O profeta
Eliseu não olha às evidencias naturais, mas seguindo a direção de Deus, profetiza
que todos comeriam e ainda sobrariam pães! Como? Não havia lógica nenhuma nessa
predição.
Todavia, milagres não se explicam, aceitam-se pela
fé! Muito tempo depois encontramos o Novo Testamento detalhando como Jesus Cristo
operou um milagre com a mesma dinâmica, mas em maior proporção (Jo 6.9). Em
ambas as histórias, a graça de Deus em prover o necessário para os carentes
fica em evidência.
2. Abundância de víveres. Jorão, filho se Acabe, estava assentado no trono do reino
do Norte e, a exemplo de Jeroboão, foi mau governante (2 Rs 3.1-3). A consequência
de suas ações pecaminosas foi o cerco à cidade de Samaria promovida por Ben-Hadade
II. Com a cidade sitiada, a consequência natural foi a escassez de alimentos.
Vendia-se desde cabeça de jumento até mesmo esterco de pombo na tentativa de
amenizar a fome.
Pressionado pela crise, o rei procurou o profeta
Eliseu e o responsabilizou pela tragédia. Sempre o Diabo querendo culpar Deus!
Todavia, o Senhor demonstra, mais uma vez, a sua graça, e orienta Eliseu a
profetizar o fim da fome! Como nos outros milagres, esse tem seu cumprimento de
forma inteiramente sobrenatural e inexplicável.
II - OS MILAGRES
DE RESTITUIÇAO
1. A ressurreição do filho da sunamita. Mesmo havendo deixado o filho morto em casa, a rica
mulher de Suném demonstra uma fé inabalável (2 Rs 4.18-37). Quando a caminho, e
interrogada por Geazi, servo de Eliseu, sobre como iam as coisas, ela respondeu:
"Tudo bem!" Nada está fora de controle quando Deus está no comando.
A sequência da história mostra o profeta Elise orando
ao Senhor sobre o corpo inerte do garoto (2 Rs 4.33,34). Os gestos do profeta parecem não ter sentido, mas sem dúvida refletem a orientação divina (2 Rs 4.34,35). O Senhor responde
a oração do profeta e a vida volta novamente ao filho da sunamita (2 Rs 4.35-37).
2. O
machado que flutuou. Um dos discípulos dos profetas perdera a ferramenta que tomara emprestada (2 Rs 6.1-7). Naqueles dias, os instrumentos de
ferro eram escassos e valiosos. Daí o seu desespero. Duas coisas observamos nesse
texto: primeiramente, a motivação do milagre que está bem expressa no lamento
daquele que perdera o machado. O que nos faz lamentar? A nossa motivação está correta?
Em segundo lugar, vemos o profeta procurando identificar o local onde a ferramenta
havia caído. O Senhor está pronto a restituir o que perdemos, mas temos de ter
consciência disso.
III - OS MILAGRES DE RESTAURAÇÃO
1. A cura de Naamã. Algumas coisas nos chamam a atenção no relato
desse milagre (2 Rs 5.1-19). Em primeiro lugar, observamos que o general sírio
fica indignado quando o profeta não age da forma que ele imaginou (2 Rs .11). Deus
não faz shows, nem tampouco opera para satisfazer nossa curiosidade.
Em segundo lugar, vemos que Deus não estava interessado
na análise lógica de Naamã (2 Rs 5.11,12), mas apenas em sua obediência. Em terceiro
lugar, Naamã recebe a cura quando desce ao Jordão (2 Rs 5.14).
lugar, Naamã recebe a cura quando desce ao Jordão (2 Rs 5.14).
Ninguém será restaurado se não descer! Naamã
desceu e foi curado. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg
4.6). Em quarto lugar, Naamã tentou recompensar o profeta pelo milagre recebido
(2 Rs 5.15,16). Eliseu recusou! A graça não aceita pagamento por aquilo que
faz.
2. As águas de Jericó. O texto de 2 Reis 2.19 - 22 narra o episódio das águas amargas de Jericó que se tornaram
saudáveis através da ação de Eliseu. Aqui, o profeta pede um prato novo e, que neste,
se coloque sal. Feito isso, ele profetiza que aquelas águas tornar-se-iam potáveis
segundo a palavra do Senhor. Tais exigências possuíam um valor simbólico, pois
o sal representa um elemento purificador (Lv 2.13; Mt 5.13). O prato novo
simboliza um instrumento de dedicação especial ou exclusiva a Deus para aquele momento.
Em todo caso, foi o poder de Deus que purificou as águas e não o poder desses objetos
e ingredientes.
IV – OSMILAGRES DE JULGAMENTO
1 . Maldição dos rapazinhos. Certa vez, uns Jovens debocharam de Eliseu, dizendo-lhe:
"Sobe, calvo, sobe, calvo"! Reagindo à situação, o profeta invoca o
julgamento divino sobre os zombadores, amaldiçoando-os em nome do Senhor (2 Rs
2.23-25). O efeito foi devastador.
Apareceram duas ursas selvagens, que investiram
contra os rapazes, matando quarenta e dois deles. Não se pode brincar com as coisas
sagradas e muito menos escarnecer dos servos de Deus.
2. A doença de Geazi. No relato de 2 Reis 5.20-27, observamos as razões
pelas quais Geazi foi julgado. Ele supunha que a recusa de Eliseu em aceitar os
presentes de Naamã era apenas uma questão pessoal do profeta (2Rs 5.20). Por
isso, resolveu tirar partido da situação. Usou o nome de Eliseu para validar sua
cobiça, procurando tornar aceitável o que Deus havia abominado (2 Rs 5.22). Ele deveria saber que Deus não vende suas bênçãos, mas as dá
gratuitamente. E, assim, o cobiçoso Geazi trocou o arrependimento pelo
fingimento e ainda trocou a bênção pela maldição (2 Rs 5.25,27). Em consequência, teve de conviver com a lepra pelo
resto da sua vida!
CONCLUSÃO
Os milagres operados por Eliseu demonstram o poder
divino. Todos tiveram um propósito específico: evidenciar a graça e a glória de
Deus nas mais diferentes situações. Em nenhum momento, essas intervenções exaltam as
virtudes do profeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário