Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica
Dominical neste site, é fruto da
obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do
conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de
domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados
pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam
igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações,
como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que
estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo,
junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de
acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino
pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura
do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o
cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso
planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do
homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional,
Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do
comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições
Bíblicas”, 1º Trimestre – 2013. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 13 de 13
31 de Março de 2013
Tema - A morte de Eliseu
Texto Áureo – “E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que
viram um bando e lançaram o
homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela
o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés” (Rs 13.21).
Verdade Prática
– O último milagre
relacionado à vida de Eliseu demonstra o poder e o exemplo de um homem que ama
e teme a Deus.
LEITURA BÍBLICA
2 Reis 13.14-21
2 Reis 13.14-21
14 - E Eliseu estava doente da sua doença de que
morreu; e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou
sobre o seu rosto, e disse: Meu
pai, meu pai, carros de Israel e seus
cavaleiros!
1 5 - E Eliseu
lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um arco e flechas.16 - Então, disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre
o arco. E pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei.
17 - E disse: Abre a janela para o
oriente. E abriu-a. Então, disse Eliseu:Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os siros; porque ferirás os siros em Afeca, até os consumir.
18 - E disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então,
disse ao rei de Israel: Fere a terra. E feriu-a três vezes e cessou.
19 - Então, o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse:Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então,
feririas os siros até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os siros.20 - Depois, morreu Eliseu, e o sepultaram.
Ora, as tropas dos moabitas invadiam a terra, à entrada do ano.
21 - E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que
viram um bando e lançaram o
homem na sepultura de Eliseu; e, caindo
nela o homem e tocando os
ossos de Eliseu, reviveu e se levantou
sobre os seus pés.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, acompanharemos os últimos passos do
profeta Eliseu. Constataremos que Eliseu foi, de fato, um gigante espiritual. Mas, como todos os homens, estava sujeito às limitações comuns a todos os mortais - nasceu, cresceu, envelheceu e morreu. Fica, portanto, em destaque o fato de que os homens fazem história, mas Deus é o Senhor da história.
I - A DOENÇA TERMINAL DE ELlSEU
1. A velhice
de Eliseu. Um bom tempo já se havia passado desde a última aparição
do profeta de Abel-meolá no registro bíblico (2 Rs 9.1). De fato, entre os capítulos 9 e 13 de 2 Reis, há um intervalo de aproximadamente
quarenta anos. Os estudiosos acreditam que, por essa época, Eliseu deveria
estar com a idade aproximada de oitenta anos.
Eliseu fora chamado ainda jovem para o ministério
profético, mas agora estava velho e doente. Às vezes, idealizamos de tal forma os homens de Deus,
que acabamos nos esquecendo de que eles também são humanos. Envelhecem, adoecem e também morrem. O texto bíblico deixa bem patente o lado
humano do profeta. Fora um grande homem de Deus e ainda o era, mas ainda assim
era um homem.
2. O sofrimento de Eliseu. O mesmo texto que trata da doença e velhice de
Eliseu fala também do seu sofrimento (2 Rs 13.14,20). Eliseu estava doente, e isso sem dúvida
causava-lhe algum sofrimento. Eliseu envelheceu e padeceu.
Mas o foco aqui não é o sofrimento em si, mas como
Deus trata o profeta nesse momento de sua vida e como ele responde a isso.
Mesmo alquebrado pela idade, Eliseu continuava com o mesmo vigor espiritual de
antes. Possuía ainda a mesma visão da obra de Deus. Em nada a doença, ou
quaisquer outras coisas, impediu-o de continuar sendo a voz profética do Deus
de Israel.
II - A
PROFECIA FINAL DE ELlSEU
1. A ação de Deus na profecia.
Hoje está na moda o jargão:
"Eu profetizo sobre a tua vida". Embora muito bonito e vestido de roupagens espirituais, tal jargão não passa de orgulho e afetação humana. Isso por uma
razão bem simples: nenhuma profecia, que se ajuste ao modelo bíblico, tem seu
ponto de partida no querer humano, mas na vontade soberana de Deus (2 Pe 1.20,21).
Eliseu, por exemplo, refletindo os desígnios
divinos, dizia ao profetizar: "Assim diz o Senhor" (2 Rs 2.21; 3.16). A
expressão "flecha do livramento do SENHOR" (2 Rs 13.17) possui sentido semelhante. A profecia tem sua
origem em Deus e não no homem. Eliseu não profetizou para depois se inspirar,
mas foi primeiramente inspirado para depois profetizar (2 Rs 3.15).
2. A participação humana na
profecia. Vimos que uma profecia
genuinamente bíblica tem sua origem em Deus. Todavia, a Escritura mostra também que existe a participação do homem nesse processo. É o que vemos em 2 Reis 13.14-19. A
indignação de Eliseu quanto à relutância do rei Jeoás de Israel em continuar a
atirar as suas flechas, símbolo do livramento do Senhor contra os sírios, é
bastante significativa. Deixa clara a decepção do profeta com a falta de discernimento e perseverança do rei. Faltou fé a
Jeoás! Ele pensava certamente tratar-se de uma mera cerimônia na qual ele teria
apenas uma participação técnica. A sua vitória seria do tamanho da resposta que
ele desse ao profeta. Deveria ter ferido a terra cinco ou seis vezes, mas fez
apenas três.
Uma fé tímida obtém uma vitória igualmente tímida.
Em o Novo Testamento, o Senhor Jesus irá por em destaque essa verdade (Mt 9.29).
III - O
ÚLTIMO MILAGRE DE ELlSEU
1. A eternidade e fidelidade
de Deus. É interessante observarmos que o último milagre de
Eliseu deu-se postumamente. Eliseu já estava morto quando ocorre algo que
desafia a razão humana (2 Rs. 13.20,21). Essa
passagem revela pelo menos dois aspectos dos atributos de Deus - Deus é eterno.
Ele não morre quando morre um homem de Deus, nem tampouco deixa de cumprir a
sua Palavra quando as circunstâncias parecem dizer o contrário.
Ao permitir que o toque nos restos mortais de
Eliseu desse vida a um morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que a morte de Eliseu
não iria impedir aquilo que há algum tempo ele havia prometido a ele. Deus é
fiel e zela pela sua Palavra para a cumprir.
2. A honra de Eliseu. Além da fidelidade e da eternidade de, Deus, que
ficam bem patentes nesse. último milagre de Eliseu, há ainda mais uma lição que
o texto deixa em relevo. Aqui é possível perceber que, mesmo morto, o nome de
Eliseu continuaria a ser lembrado como um autêntico homem de Deus.
Elias subiu ao céu vivo, Eliseu deu vida mesmo
estando morto. Os intérpretes destacam que esse milagre, envolvendo os restos
mortais de Eliseu, mostra que o Senhor possui planos diferenciados para cada um
de seus filhos. Portanto, não devemos fazer comparações nem questionar os atos
divinos (Jo 21.19-23). A Bíblia fala de homens, cujas ações continuam falando
mesmo depois de haverem morrido (Hb 11.4).
IV - O LEGADO DE ELlSEU
1. Legado sócio-cultural. Já estudamos que Eliseu supervisionava as escolas
de profetas (2 Rs 6.1). Esse sem dúvida foi um dos seus maiores legados. Todavia, Eliseu fez muito mais; teve uma participação ativa na vida espiritual, moral e social da nação.
Enquanto Elias era um profeta do deserto, Eliseu teve uma atuação mais urbana.
Eliseu tinha acesso aos reis e comandantes militares, e possuía influência
suficiente para deles pedir algum favor (2 Rs 4.13). Como povo de Deus, não
podemos viver isolados, mas aproveitar as oportunidades para abençoar os menos
favorecidos.
2. Legado espiritual. Há uma extensa lista de obras e milagres operados
através do profeta Eliseu. Sem dúvida, eles demonstram seu grande legado. Podemos enumerar alguns: abertura do Jordão (2 Rs 2.13,14); a purificação da nascente de água (2 Rs 2.19-22); o azeite da viúva (2 Rs 4.1-7);
o filho da sunamita (2 Rs 4.8-37); a panela envenenada (2 Rs 4.38-41); a multiplicação dos pães (2 Rs 4.42-44); a cura de Naamã (2 Rs 5.1-19) e o machado
que flutuou (2 RS 6.1-7).
CONCLUSÃO
Assim termina a vida do profeta Eliseu. Um grande homem
de Deus que nunca deixou de ser servo. Começou pondo água nas mãos de Elias (2
Rs 3.11), um gesto claro de sua presteza em servir, e foi exaltado por Deus.
Mesmo sem ter escrito uma linha, levanta-se como um dos maiores profetas
bíblicos de todos os tempos. Devemos imitá-lo em sua vida de serviço e amor a
Deus .
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