O preço tem que ser pago, com Deus é assim. Se houver arrependimento, O Senhor certamente usará de misericórdia, porém, quem com o ferro fere, com ferro será ferido, disse Jesus. O corpo, é templo de Deus; I Co 3.16,17, se alguém desobedece ao ser Supremo sofrerá as conseqüências; leia II Samuel capitulo 11 ao 19 e veja se não é isso mesmo que acabo de escrever!
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) para HIV/Aids (Unaids) divulgou números, ontem, que apontam uma vitória, ainda que tímida, da medicina sobre a doença do século.
Tantos os antirretrovirais quanto as políticas de prevenção estão fazendo com que as pessoas infectadas pelo vírus da Aids vivam cada vez mais e melhor, ou seja, se ainda não descobriram a cura para a epidemia, os países, sobretudo na América Latina, estão aprendendo a conviver com a doença e, mais importante, estão impedindo que ela cresça no mesmo ritmo da década passada.
Hoje, a América Latina tem 2 milhões de pessoas vivendo com HIV, um crescimento de 25% em relação aos casos registrados em 2001, ou seja, há oito anos quando o número de contaminados era 1,6 milhão. Ainda que tenha ocorrido aumento de 400 mil casos nesse período, os dados epidemiológicos indicam uma estabilização da infecção por HIV na região, vitória que é atribuída sobretudo ao Brasil, citado pela ONU como referência mundial no combate à Aids.
Não é apenas a América Latina que está fazendo o dever de casa nessa guerra contra a epidemia. O relatório da ONU revela que o número de novos infectados pela doença em todo o planeta caiu 17% desde 2001, mas ainda existe três vezes mais infectados que no início de 1990, há quase 20 anos. Esse crescimento ocorreu pela combinação entre novos infectados e o sucesso das terapias antirretrovirais, que fazem com que as pessoas infectadas tenham cada vez mais qualidade de vida.
A própia região da África Subsaariana, que concentra 60% dos infectados no mundo, registrou redução de 15% em novas transmissões, o que significa que mais de 400 mil pessoas deixaram de contrair o vírus desde 2001.
A Ásia Oriental, também houve queda de 25% nas contaminações, enquanto no Sudoeste Asiático, os casos foram reduzidos em 10%. O mau exemplo vem da Europa Oriental, onde a epidemia não apresentou qualquer recuo em virtude do uso de drogas injetáveis e, principalmente, do compartilhamento de seringas por grupos de risco.
O mundo tem hoje pouco mais de 33,4 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Aids, mas esses pacientes estão ampliando a sobrevida com a doença em virtude dos programas governamentais de fornecimento de coquetéis, tanto que a proporção de pessoas com acesso a tratamento, saltou de 7% em 2001 a 42% em 2008, período em que o planeta ganhou 2,7 milhões de novos infectados e registrou a morte de outros 2 milhões.
O Brasil Neste cenário, tem uma posição de vanguarda, principalmente depois de ter quebrado a patente do antirretroviral Efavirenz para que um número maior de pessoas passasse a ter acesso ao coquetel antiAids.
Ao quebrar a patente do medicamento, o governo brasileiro agiu não apenas em defesa dos interesses dos pacientes com Aids atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas, principalmente, em defesa de toda sociedade já que deixou claro que não pensará duas vezes para oficializar o licenciamento compulsório de qualquer medicamento sempre que o laboratório dono da patente praticar preços abusivos e absurdos.
Por outro lado, mesmo com os esforços do governo em prevenir a doença e tratar os soropositivos, o Ministério da Saúde apurou crescimento no número de mulheres com mais de 40 anos que se deixam contaminar pelo vírus da Aids. Ao invés de usar a experiência de vida a favor delas, essas mulheres acabam fraquejando na hora de exigir que o parceiro use preservativo nas relações e muitas só descobrem que estão infectadas depois que a doença começa a apresentar os primeiros sintomas.
Não deveria ser assim, já que há 20 anos, o governo federal realizou mais de 50 campanhas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e, sobretudo, à Aids, e parte delas tinham como foco justamente o sexo feminino.
O crescimento da Aids ocorre porque entre as mulheres mais experientes a camisinha parece tabu e entre os homens da mesma faixa etária a situação não é diferente, tanto que uma pesquisa do próprio Ministério da Saúde aponta que 63% dos homens com mais de 50 anos confessam não ter o costume de utilizar preservativo nas relações eventuais.
Quem vê cara não vê Aids. Portanto, a prevenção pode fazer a diferença entre a vida e a morte!
Conforme diz a Bíblia, o pecado é punido. A Aids é fruto da desonestidade praticada contra a Ordem de Deus dada à sua criação humana, quando esta ignora o mandamento (Dt 5.14; Mt 5.27-29); Rm 1.18-32 tem um preço à pagar, tanto os que cometem quanto os que consentem. A nação arca com os custos e tolo perde a vida, quanto a alma só Deus sabe!
Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário